A ORIGEM DA FILOSOFIA E O PROCESSO DE RACIONALIZAÇÃO
Por: bia240501 • 11/5/2017 • Bibliografia • 2.345 Palavras (10 Páginas) • 1.022 Visualizações
ESCOLA ESTADUAL JOSÉ ALVES RIBEIRO
AMANDA CABRAL
BEATRIZ SILVA
A ORIGEM DA FILOSOFIA E O PROCESSO DE RACIONALIZAÇÃO
ROCHEDO-MS
2017
AMANDA CABRAL
BEATRIZ SILVA
A ORIGEM DA FILOSOFIA E O PROCESSO DE RACIONALIZAÇÃO
Trabalho apresentado a Escola Estadual José Alves Ribeiro, 1° ano B, sob orientação do Professor Gleison Vasconcelos, para feito de avaliação parcial no Primeiro Bimestre |
ROCHEDO-MS
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
QUESTÃO 1
QUESTÃO 2
QUESTÃO 3
QUESTÃO 4
QUESTÃO 5
QUESTÃO 6
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
INTRODUÇÃO
O presente trabalho se trata do surgimento da filosofia entre os gregos, que é marcado por um crescente processo de racionalização da vida na cidade, em que o ser humano abandona a explicação mítica e passa a exigir uma explicação racional para a compreensão do mundo humano e do mundo natural.
O conhecimento filosófico surgiu aos poucos, em substituição aos mitos e às crenças religiosas, na tentativa de conhecer e compreender o mundo e os seres que nele habitam. A formação do pensamento filosófico se deu na passagem do mito (mýthos) para a razão (lógos). Os deuses têm sua importância relativizada pela razão a partir dos elementos existentes na natureza estudados pelos pré-socráticos.
O trabalho esta organizado em oito partes, cada subtítulo refere-se a uma questão em si, onde através das respostas de algumas perguntas, será explicado como ocorreu a origem da filosofia, e como foi o processo de racionalização.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, com pesquisas em alguns sites que tratam deste assunto.
1-Discorra sobre a transição das crenças míticas para a busca pelo conhecimento filosófico.
R: Na história do pensamento ocidental, a filosofia nasce na Grécia entre os séculos VI e VII a.C., promovendo a passagem do saber mítico(alegórico) ao pensamento racional (logos). Essa passagem ocorreu, no entanto, durante longo processo histórico, sem um rompimento brusco e imediato com as formas de conhecimentos utilizadas no passado.
De fato, durante muito tempo os primeiros filósofos gregos compartilharam de crenças míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizava a filosofia. Essa transição do mito à razão “significa precisamente que já havia, de um lado, uma lógica do mito e que, de outro lado, na realidade filosófica ainda está incluído o poder lendário.
2-Alguns autores analisaram o nascimento da Filosofia como um ‘’Milagre Grego’’. Discuta sobre essa teoria.
R: Foi chamado de milagre Grego pois pensavam que a filosofia surgiu inesperadamente na Grécia, sem que nada anterior a preparasse, e que também a filosofia grega foi um acontecimento espontâneo, único e sem par, como é próprio de um milagre, gostavam de falar que eram um povo excepcional, sem nenhum outro semelhante a eles, nem antes nem depois deles, e por isso somente eles poderiam ter sido capazes de criar a filosofia, como foram os únicos a criar as ciências de dar ás artes uma elevação que nenhum outro povo conseguiu.
3- Relacione os itens abaixo com o desenvolvimento do conhecimento filosófico.
f)Escrita; criada pelos sumérios, a escrita ganha novo sentido com os gregos que se descobrem capazes de expressar seu pensamento não mais de forma verbal apenas, mas, a partir da concepção do alfabeto e da construção fonética, de forma mais elaborada, por escrito.
g)Moeda; Por volta do Sec. VIII a VII a.C houve o enriquecimento dos comerciantes que promoveu profundas transformações devido à substituição dos valores aristocráticos pelos valores da nova classe em ascensão. Até então eram utilizados objetos para troca, estes vinham carregado de simbologia sagrada e afetiva. Por volta do Sec. VII a.C., a moeda que tinha sido inventada na Lídia vem para Grécia a fim de facilitar os negócios. A moeda passar a ser necessária, produtos que antes eram feitas apenas com o intuito de consumo passam a ser comercializado como mercadoria. A invenção da moeda desempenha papel revolucionário, pois esta relacionada ao nascimento do pensamento racional, porque passa a ser emitida e garantida pela cidade.
h)Leis escritas; Drácon (sec. VII a.C.), Sólon e Clístenes (sec. VI a.C.) são os primeiros a codificar uma legislação escrita, regras comum a todos, norma racional sujeita a alteração e discussão. Deixa de depender da interpretação divina e da arbitrariedade dos reis, passando a encarnar uma dimensão mais humana. A antiga organização tribal é abolida e estabelecem novas relações não mais baseada na consangüinidade, mais determinada por nova organização administrativa. Estas reformas provocadas pela legislação de Clítenes fundam a pólis sobre uma base nova.
i)Cidadania Drácon (sec. VII a.C.), Sólon e Clístenes (sec. VI a.C.) são os primeiros a codificar uma legislação escrita, regras comum a todos, norma racional sujeita a alteração e discussão. Deixa de depender da interpretação divina e da arbitrariedade dos reis, passando a encarnar uma dimensão mais humana. A antiga organização tribal é abolida e estabelecem novas relações não mais baseada na consangüinidade, mais determinada por nova organização administrativa. Estas reformas provocadas pela legislação de Clítenes fundam a pólis sobre uma base nova.
j)Democracia Jean-Pierre Vernant, helenista e pensador francês, vê o nascimento da póls por volta do séc. VII a.C.. Um acontecimento decisivo que provocou grandes alterações na vida social, e nas relações entre homens. Marca assim um começo, uma verdadeira invenção. Na pólis separan-se os domínios públicos e privados, elaborando um novo ideal de justiça, onde todos os cidadões tem direito ao poder, independente de família ou de fortuna. Estabelecendo então que os que compõem a cidade por mais diferentes que sejam por sua origem, sua classe, sua função, aparecem de uma certa maneira semelhantes uns aos outros.
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