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A Origem da Vida

Tese: A Origem da Vida. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/6/2014  •  Tese  •  2.782 Palavras (12 Páginas)  •  326 Visualizações

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Vida (desambiguação).

A Terra apresenta uma grande biodiversidade, com numerosas espécies de seres vivos

A vida (do latim vita)1 é um conceito muito amplo e admite diversas definições. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao espaço de tempo entre a concepção e a morte de um organismo2 ; a condição de uma entidade que nasceu e ainda não morreu; e aquilo que faz com que um ser vivo esteja vivo. Metafisicamente, a vida é um processo contínuo de relacionamentos.3

Índice [esconder]

1 A Vida

1.1 Definição convencional

1.2 Mais definições

1.3 Descendência modificada: uma característica útil

1.4 Exceções à definição comum

1.5 Definição biológica moderna

1.6 Vida no contexto religioso

2 Origem da vida

3 A possibilidade de vida extraterrestre

4 Referências

5 Ver também

6 Ligações externas

A Vida[editar | editar código-fonte]

Definição convencional[editar | editar código-fonte]

A água é uma substância essencial para a vida

Por mais simples que possa parecer, ainda é muito difícil para os cientistas definirem vida com clareza. Muitos filósofos tentam defini-la como um "fenômeno que anima a matéria".4

De um modo geral, considera-se tradicionalmente que uma entidade é um ser vivo se exibe todos os seguintes fenômenos pelo menos uma vez durante a sua existência 5 :

Desenvolvimento: passagem por várias etapas distintas e sequenciais, que vão da concepção à morte.

Crescimento: absorção e reorganização cumulativa de matéria oriunda do meio; com excreção dos excessos e dos produtos "indesejados".

Movimento: em meio interno (dinâmica celular), acompanhada ou não de locomoção no ambiente.

Reprodução: capacidade de gerar entidades semelhantes a si própria.

Resposta a estímulos: capacidade de "sentir" e avaliar as propriedades do ambiente e de agir seletivamente em resposta às possíveis mudanças em tais condições.

Evolução: capacidade das sucessivas gerações transformarem-se gradualmente e de adaptarem-se ao meio.

Estes critérios têm a sua utilidade, mas a sua natureza díspar torna-os insatisfatórios sob mais que uma perspectiva; de facto, não é difícil encontrar contra-exemplos, bem como exemplos que requerem maior elaboração. Por exemplo, de acordo com os critérios citados, poder-se-ia dizer que o fogo tem vida.

Tal situação poderia facilmente ser remediada pela adição do requisito de limitação espacial, ou seja, a presença de algum mecanismo que delimite a extensão espacial do ser vivo, como por exemplo a membrana celular nos seres vivos típicos. Tal abordagem resolve o caso do fogo, contudo leva adicionalmente a novos problemas como o de definição de indivíduo em organismos como a maioria dos fungos e certas plantas herbáceas, e não resolve em definitivo o problema, pois ainda poder-seia dizer que:

as estrelas têm vida, por motivos ainda semelhantes aos do fogo.

os geodes também poderiam ser consideradas seres vivos.

Vírus e afins não são seres vivos porque não crescem e não se conseguem reproduzir fora da célula hospedeira; caso extensível a muitos parasitas externos.

Se nos limitarmos aos organismos "convencionais", poder-se-ia considerar alguns critérios adicionais em busca de uma definição mais precisa:

Presença de componentes moleculares como hidratos de carbono, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos.

Composição por uma ou mais células.

Manutenção de homeostase.

Capacidade de especiação.

Contudo, mesmos nesses casos ainda detectar-se-ia alguns impasses. A exemplo, toda a vida na Terra se baseia na química dos compostos de carbono, dita química orgânica. Alguns defendem que este deve ser o caso para todas as formas de vida possíveis no universo; outros descrevem esta posição como o chauvinismo do carbono, cogitando, a exemplo, a possibilidade de vida baseada em silício.

Mais definições[editar | editar código-fonte]

A definição de vida de Francisco Varela e Humberto Maturana (amplamente usada por Lynn Margulis) é a de um sistema autopoiético (que gera a si próprio) de base aquosa, limites lipoproteicos, metabolismo de carbono, replicação mediante ácidos nucleicos e regulação proteica, um sistema de retornos negativos inferiores subordinados a um retorno positivo superior.6

A definição de Tom Kinch é a de um sistema de auto-canibalismo altamente organizado naturalmente emergente de condições comuns em corpos planetários consistindo numa população de replicadores passíveis de mutação em redor dos quais evoluiu um organismo de metabolismo homeostático que protege os replicadores e os auxilia na sua reprodução.

Stuart Kauffman define-a como um agente ou sistema de agentes autónomos capazes de se reproduzir e de completar pelo menos um ciclo de trabalho termodinâmico.

A definição de Robert Pirsig pode ser encontrada no seu livro Lila: An Inquiry into Morals, como tudo o que maximiza o seu leque de possibilidades futuras, ou seja, tudo o que tome decisões que resultem num maior número de futuros possíveis, ou que mantenha o maior número de opções em aberto.

Por positivismo, bioquímicos tem definido a vida como um conjunto de moléculas que em suas interações mútuas desenvolvem um programa de auto-regulação cujo resultado final é a perpetuação da mesma coleção de moléculas. Um equilíbrio dinâmico que ao trocar matéria e energia com o meio permite a redução da entropia.7

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