A Primeira Instrução
Por: Alessandro Borges • 30/1/2024 • Relatório de pesquisa • 606 Palavras (3 Páginas) • 76 Visualizações
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LOJA MAÇÔNICA VALE DO RIO QUENTE 114
TRABALHO SOBRE A PRIMEIRA INSTRUÇÃO DO PRIMEIRO GRAU
ALESSANDRO BORGES ROSA
A Maçonaria, tendo origem nas antigas Fraternidades Iniciáticas do Egito, tratou de guardar com cuidado as técnicas de ensinamentos utilizadas por aquele povo, o qual utilizava de alegorias e de símbolos para transmitir seus conhecimentos; tornando-os, dessa forma, acessíveis aos iniciados e ocultos aos profanos.
Na primeira instrução referente ao Primeiro Grau dentre vários símbolos vou discorrer sobre a Régua o Maço e o Cinzel, utensílios fundamentais ao Maçom no seu trabalho de esquadrejar, medir e polir a Pedra Bruta com a finalidade de a transformar em Pedra Polida.
A Régua de 24 polegadas é, sob a ótica operativa, um instrumento de medição de coisas materiais, e tinha grande utilidade para que o Aprendiz dimensionasse corretamente o desbaste da pedra bruta, de forma que ela pudesse ser bem utilizada nas edificações. Sob o ponto de vista especulativo, a Régua de 24 polegadas simboliza também um instrumento de medição, mas fazendo alusão às 24 horas do dia, para que façamos a medição correta, e assim, bem utilizemos o dia em cada uma de suas 24 horas. Antigo Símbolo da retidão, do método e da lei, a Régua é considerada o emblema do aperfeiçoamento, ela também é vista como Símbolo do Infinito. Significa ainda o meio de assegurar o cumprimento das normas do comportamento humano, sem as quais não pode haver ordem.
O Maçom, no Grau de Aprendiz, é ensinado a cuidar para que seu tempo seja bem empregado, a pedra seja bem desbastada e a construção prossiga com coragem e bravura. A Maçonaria ensina com a Régua de 24 polegadas que o homem deve progredir, mas sabendo dosar tudo na vida, para que nenhum setor neutralize o outro. Incita-nos a usar de sabedoria com a administração do tempo para bem viver.
O Maço representa a vontade, a energia, a força física, o aspecto ativo da consciência, necessários para vencer os obstáculos, a força na nossa consciência, que deve dominar todos os pensamentos vãos e impróprios que possam ocorrer na mente humana de um maçom, que até pouco tempo era um profano.
Sob o ponto de vista da Maçonaria Operativa, o Maço comum era utilizado para impor a força necessária para que o cinzel fizesse seu trabalho de desbastar a pedra bruta. Ou seja, o cinzel sozinho nada poderia fazer sem uma força com capacidade de impulsioná-lo, de governar suas atitudes. A Maçonaria especulativa vem emprestar este ensinamento, para dizer ao Iniciado que ele deve ter controle sobre seus pensamentos, para que se reflita nas suas atitudes.
O Cinzel demonstra as vantagens da disciplina e perseverança. A mente, como um diamante é bruta em seu estado original, e como ela pode ser lapidada, ou melhorada. O Cinzel serve para retirar a camada superior, revelando assim as belezas que se encontram escondidas. Desta forma, a educação (instrução, aprimoramento) descobre as virtudes da mente, utilizando-as para percorrer o amplo campo da matéria e o espaço, e para exibir o ápice do conhecimento humano, que contempla o nosso dever para com Deus e o Homem. O ensinamento moral do Cinzel é que as dificuldades podem ser vencidas por meio de precisão, trabalho e perseverança, educando a ignorância do desespero e estabelecendo a felicidade nos caminhos da ciência.
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