A Responsabilidade Ambiental

Responsabilidade Ecológica

Esta apresentação oral tem como principal objetivo expressar e fundamentar a minha posição face à responsabilidade ecológica, que consiste num conjunto de ações individuais e/ou coletivas que devemos ter em conta para proteger o ambiente.

Este é um tema mundialmente debatido e ao longo dos anos tem vindo a adquirir imensos apoiantes.

Posto isto, coloca-se uma grande questão: “Devemos ou não ser responsáveis pelas gerações futuras?”, ou seja, pretende-se perceber se é, ou não, o nosso dever proteger a Natureza e garantir a sua existência para as futuras gerações.  

Eu sou apologista da perspetiva de Hans Jonas, um filósofo alemão, conhecido principalmente devido à sua influente obra “O Principio da Responsabilidade”.

Considero, tal como Jonas, que as gerações humanas atuais devem agir de forma a garantir um planeta habitável às gerações futuras, de modo a que estas tenham uma vida digna.

Devemos cuidar da Natureza como é dever dos pais cuidar dos seus filhos. Para isto, é necessário que o ser humano crie uma relação de respeito para com a Natureza, de modo a preservar e proteger o planeta.

A Natureza é algo frágil e a sua conservação depende de toda a sociedade e do seu bom senso. Segundo Hans Jonas, a Natureza está nas nossas mãos para o bem e para o mal e eu sou completamente a favor dessa perspetiva: A preservação e cuidado do meio ambiente é, portanto, uma obrigação!

Apesar de a responsabilidade ecológica usufruir de um conjunto de apoiantes, também existem opositores que apresentam um grupo de objeções.

• Uma das objeções apresentadas é dizerem que quando os problemas ambientais começarem a tornar-se reais, os seres humanos que habitam atualmente o planeta já se encontrarão mortos e, por isso, já não será uma responsabilidade deles preservar a Natureza.

• A outra também muito utilizada é considerarem a responsabilidade ecológica impraticável pois é praticamente impossível todas as pessoas contribuírem para um futuro melhor. Haverá sempre aqueles que não se importam e que continuarão a agir da forma menos correta para com a Natureza.

Estas objeções são coerentes, claras e objetivas, porém a minha posição perante elas é de discordância. Os argumentos utilizados como objeções a esta perspetiva espelham o individualismo e o egocentrismo presentes no ser humano, que apenas se importam com o presente, e não têm em conta os erros cometidos no passado nem as consequências que determinadas ações podem futuramente.

Isto é, focam-se apenas no Homem e na sua busca por uma melhor qualidade de vida e não têm em consideração a Natureza como um ser independente e de elevadíssimo valor intrínseco.

Os nossos interesses não se devem sobrepor aos direitos de outros seres vivos pois todos somos iguais e todos temos igual vontade de sobreviver! Preservar a Natureza é preservar a vida, não apenas a dos seres humanos, mas de todas as espécies existentes.

Concluo, então, que apesar de cada pessoa ser livre de ter uma opinião própria acerca de inúmeros assuntos, onde este se enquadra, a responsabilidade ecológica deve ser respeitada por toda a sociedade de modo a que todos se autorresponsabilizem a fazer o mínimo para preservarem o planeta Terra. Nesta luta, todos podem participar. A união pode ser a verdadeira chave para a salvação, preservação e proteção da Natureza!

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