A Sociologia de Marx
Por: Ana Amélia • 11/4/2016 • Trabalho acadêmico • 998 Palavras (4 Páginas) • 354 Visualizações
Trabalho de Karl Marx
Alunas:
Ana Amélia – matricula: 21312657
Gabriela Girardi – matricula: 21313262
Wang Shizou – matricula: 2131
Turma: BAG
Data da entrega: 17 de Março de 2014
Professor: Dr. Áquilas Mendes
Para Marx a divisão das classes sociais se dá entre os proprietário - detentores dos meios de produção, e o proletariado – detentores da força de trabalho.
Os trabalhadores para Marx são sempre explorados e o resultado desta exploração é a mais valia – diferença entre o valor pago pelo trabalho e o valor recebido pela venda da mercadoria.
Existe o conflito entre as classes porque os proprietários querem sempre receber mais e pagar menos, enquanto os trabalhadores querem receber mais por seus serviços.
A contradição entre as classes ocorre porque ao invés dos proprietários pagarem mais pela força de trabalho, ou lhes dar uma melhor condição de trabalho, eles guardam tudo para si dificultando a relação entre eles.
O fetiche da mercadoria para Marx, tem sua ideia fundamentada no valor. A mercadoria adquiria uma valoração de venda irreal e infundada, como se não fosse fruto do trabalho humano e nem pudesse ser mensurado, o que ele queria denunciar com isto é que a mercadoria parecia perder sua relação com o trabalho e ganhava vida própria.
A mais valia é a diferença entre o valor pago pela força de trabalho e o valor recebido pela venda da mercadoria.
Noticia 1 – operação flagra trabalho escravo e infantil em carvoarias do interior de São Paulo.
Classe e luta de classes: para Marx as classes sociais, estabelecem uma relação social e estão divididas entre quem detém os meios de produção e os detentores da força de trabalho. Neste caso os proprietários obrigavam os trabalhadores, a produzir em condições inaceitáveis pelas leis trabalhistas vigentes no país.
Exploração, conflito e contradição: para obter mais valia (a diferença entre o valor de venda da mercadoria e o valor pago a força de trabalho), os proprietários exploravam seus funcionários, obrigando-os a trabalhar em condições precárias, onde faltavam desde fatores de higiene aos de segurança. Existe uma contradição, pois faz muito tempo que a escravidão foi extinta do país e o trabalho infantil foi proibido, mas nas carvoarias investigadas haviam pessoas em condições análogas as dos escravos. O conflito das classes aparece neste mesmo cenário, uma vez que os trabalhadores não tinham como pedir aumento ou coisas do tipo, pois já chegavam ao novo emprego devendo para seus patrões.
Fetiche da mercadoria: o carvão que era produzido, através do trabalho em condições análogas a de escravos, era vendido em grandes redes de supermercado na grande São Paulo. O valor dessas mercadorias se afasta das condições nas quais a força de trabalho foi empregada para a produção da mesma.
Os conceitos de Karl Marx se resumem na frase do superintendente regional do trabalho e emprego de São Paulo: “São milhares de carvoarias que querem competir entre si, recorrendo, para isso, a um trabalho degradante”.
Notícia 2 – Escravos de sempre
Ausência de liberdade e dignidade, trabalho forçado, servidão por dívida, violação dos direitos fundamentais do trabalhador e jornadas excessivas, são palavras abordadas na notícia que demonstram como a exploração da força de trabalho ocorre em nosso país, ainda nos dias de hoje!
O conflito entre as classes aparece na questão do trabalho análogo ao escravo, pois para obter maior lucro os detentores dos meios de produção não se importam e até fazem questão de manter sua força de trabalho nas condições expostas no texto para gastar menos com eles e acumular mais com o fetiche da mercadoria vendida.
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