A ÉTICA NO CAMPO CIENTÍFICO

A ÉTICA NO CAMPO CIENTÍFICO

Nos dias atuais, muito se tem visto possibilidades infinitas no campo da ciência e da tecnologia e o quanto o ser humano avançou com o passar do tempo. No entanto, temos deixado de buscar o que necessitamos realmente por aquilo que podemos ainda “possuir e ou, conquistar”. A inteligência da humanidade já nos proporcionou grandes saltos e conquistas, porém, temos por vezes, nos esquecido de utilizá-la para sabermos até que ponto pode-se chegar.

A ambição sempre fez parte de nós. Exemplo disso são as ciências a cada dia sendo aprimoradas e em consequência, mais informações geradas para a humanidade de forma mais detalhada possível. Isto pode nos beneficiar, com tanto que tenhamos sempre acesso as informações acerca de tais experimentos feitos cientificamente e quais seus efeitos e finalidades.

Segundo o estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Envelhecimento da Escola de Medicina Albert Einstein, da Universidade Yeshiva de Nova York publicado pelo Infoglobo Comunicação e Participações S.A., “A genética parece ter um papel mais importante na longevidade do que o estilo de vida”. De fato, a genética e a engenharia genética é de suma importância para a sociedade. A partir do estudo e manuseio biomolecular da engenharia genética, se pode obter materiais orgânicos sintéticos de grande proveito para usos medicinais, como por exemplo, a insulina, tão importante aos enfermos de Diabete.

Entre tanto, nem tudo são flores. O poderio do complexo industrial e empresas privadas sobre a engenharia genética têm trazido problemas éticos em discussão. Devido, sobretudo a ânsia destas em busca de descobertas de primeira mão para a obtenção de lucro; sem pensar nos efeitos colaterais que tais estudos podem trazer. Um dos principais fatores que tem gerado polêmicas ético-morais é a manipulação do genoma de seres vivos com fins eugênicos, ou seja, a de depuração da espécie. Outro caso é a retirada de células-tronco de embriões humanos, principalmente contrariada por religiões, que consideram o ato uma agressão à vida.

Com tudo, o papel da Bioética é fundamental nesta discussão. E consequentemente, também o da filosofia. Pois o que seria da Bioética sem a filosofia? Já que esta investiga as condições necessárias para uma administração responsável da vida humana, animal e responsabilidade ambiental cabem a ela o estudo não só das Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, mas também o estudo da Filosofia (Ética) e do Direito (Biodireito). Somente assim, teremos um equilíbrio entre ciência, ética e sociedade.