Alcaida
Tese: Alcaida. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: PaollaTerroni • 19/5/2014 • Tese • 2.143 Palavras (9 Páginas) • 477 Visualizações
Al-Qaeda (também Al-Qaida ou Alcaida; árabe: القاعدة, transl. el-Qā‘idah ou al-Qā‘idah, O alicerce ou A base) é uma organização fundamentalista islâmica internacional, constituída por células colaborativas e independentes que visam reduzir a influência não-islâmica sobre assuntos islâmicos.
São atribuídos à Al Qaeda diversos atentados a alvos civis ou militares na África, no Oriente Médio e na América do Norte, nomeadamente os ataques de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque e em Washington, aos quais o governo norte-americano respondeu lançando a Guerra ao Terror. Seu fundador, líder e principal colaborador seria Osama bin Laden. A estrutura organizacional da Al-Qaeda e a ausência de dados precisos sobre seu funcionamento são fatores que dificultam estimativas sobre o número de membros que a compõem e a natureza de sua capacidade bélica.
Diversos aspectos relacionados à rede são objetos de controvérsias.2 3 4 5
Índice [esconder]
1 Visão geral
2 Organização e estrutura
2.1 A cadeia de comando
2.2 Revoltas políticas ou estruturas organizacionais terroristas: desconhecidas
2.3 Tamanho da organização
2.4 Ideologia
3 História
3.1 Jihad afegã
3.2 Ultrapassando os limites do Afeganistão
3.3 Guerra do Golfo: o início da inimizade com os Estados Unidos
3.4 Sudão
3.5 Bósnia e Herzegovina
3.6 Retorno ao Afeganistão
3.7 Início das operações militares contra civis
3.8 Ataques de 11 de setembro
3.9 Actividade no Iraque
3.10 Papéis do Harmonia
4 Atividades do grupo
4.1 Incidentes atribuidos à Al-Qaeda
4.2 Atividades na Internet
4.3 Atividades financeiras
5 Críticas e controvérsias
6 Referências
7 Ver também
8 Ligações externas
Visão geral[editar | editar código-fonte]
A Comissão Nacional sobre Ataques Terroristas nos Estados Unidos (Comissão 9/11) diz que a Al-Qaeda é responsável por um grande número de ataques violentos e de alto nível contra civis, alvos militares e instituições comerciais pelo mundo. O relatório da comissão atribuiu os ataques de 11 de Setembro de 2001 ao World Trade Center em Nova Iorque, ao Pentágono em Arlington e ao voo 93 na Pensilvânia o comando à Al-Qaeda.
Apesar do grupo alegadamente ter sido responsável direto pelos ataques, vários analistas, como Michael Scheuer, um ex-analista da CIA (Agência Central de Inteligência estadunidense) sobre terrorismo, acreditam que a Al-Qaeda evoluiu para um movimento … no qual a Jihad é auto-sustentável, os guerreiros islâmicos lutam contra a América com ou sem a aliança de bin Laden e da Al-Qaeda originária, e no qual o nome traz inspiração para novos ataques internacionais.
As origens do grupo podem ser traçadas a partir da invasão soviética ao Afeganistão, na qual vários não-afegãos, lutadores árabes se uniram ao movimento anti-russo formado pelos Estados Unidos e Paquistão. Osama bin Laden, membro de uma abastada e proeminente família árabe-saudita, liderou um grupo informal que se tornou uma grande agência de levantamento de fundos e recrutamento para a causa afegã. Esse grupo canalizou combatentes islâmicos para o conflito, distribuiu dinheiro e forneceu logística e recursos, para as forças de guerra e para os refugiados afegãos.
Depois da retirada soviética do Afeganistão em 1989, vários veteranos da guerra desejaram lutar novamente pelas causas islâmicas. A invasão e ocupação do Kuwait pelo Iraque em 1990 levou o governo estado-unidense à decidir enviar suas tropas em coligação para a Arábia Saudita, com o suposto intuito de expulsar as forças iraquianas daquele país. A Al-Qaeda era fortemente contra o regime de Saddam Hussein, Saddam era acusado pelos fundamentalistas muçulmanos de ter tornado o Iraque um Estado laico. Bin Laden ofereceu os serviços dos seus combatentes ao trono saudita, mas a presença de forças "infiéis" em território islâmico sagrado - era uma luta entre islâmicos - foi visto por bin Laden como um ato de traição. Então, decidiu opôr-se aos Estados Unidos e aos seus aliados. A Al-Qaeda considerou os Estados Unidos como opressivos contra os muçulmanos, citando o apoio estado-unidense à Israel nos conflitos entre palestinianos e israelitas, a presença militar estado-unidense em vários países islâmicos (particularmente Arábia Saudita) e posteriormente a invasão e ocupação do Iraque em 2003.
Osama bin Laden era e Ayman al-Zawahiri é membro seniore do conselho da Al-Qaeda e considera-se que possuem contatos com algumas outras células da organização.
Organização e estrutura[editar | editar código-fonte]
Em comunicados formais, Osama Bin Laden preferia usar o termo Frente Internacional pelo Jihad contra os Judeus e Cruzados como nome para o grupo, em vez do termo mais famoso Al-qaeda.
Embora o uso do nome Al-Qaeda fosse anterior, só em 2001 foi formalmente usado enquanto denominação do grupo, quando o governo estado-unidense decidiu perseguir ou tornar pública a perseguição a Bin Laden. Bin Laden em pessoa é provavelmente a melhor fonte para a origem do rótulo Al-Qaeda. Falando em 2001, ele citou: O nome 'Al-Qaeda' foi estabelecido há muito tempo atrás por conveniência. Abu Ebeida El-Banashiri liderou os campos de treino para os nossos mujahidin contra o terrorismo russo. Nós costumávamos chamar o campo de treino Al-Qaeda. E o nome ficou.
A inspiração filosófica da Al-Qaeda vem dos escritos de Sayyid Qutb, um pensador proveniente da Irmandade Muçulmana, cujos textos inspiraram a maioria dos principais movimentos militantes islâmicos hoje activos no Médio Oriente. O autor defende uma revolução islâmica armada para a sobreposição de todos os regimes não guiados pela lei islâmica, e reitera a expulsão de milícias e empresas ocidentais de todos os países muçulmanos.
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