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Amor segundo Platão.

Por:   •  25/6/2015  •  Ensaio  •  646 Palavras (3 Páginas)  •  234 Visualizações

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Amor segundo Platão.

Na Grécia Antiga existia um mito que Segundo Aristófanes, havia inicialmente três gêneros de seres humanos, que eram duplos de si mesmos: havia o gênero masculino, o feminino e a transgenia (Andrógino). Era a criação preferida de Zeus, o rei dos deuses.

Mas ficaram ambiciosas e tentaram roubar o fogo dos deuses, como castigo Zeus dividiu ao meio, uma parte continuou a ser homem e a outra se transformou em mulher. Já o Andrógino é aquele que ao dividido ao meio procurou seu contrario.

O Amor que é Eros é filho da pobreza com a sabedoria. Sua mãe Penúria que vivia sedenta e faminta. Havendo uma grande festa dos deuses dormiu com Poros deus da sabedoria que se encontrava embriagado. Dessa relação sexual nasceu o deus Eros, mais conhecido como Cupido. Eros herdou do pai e da mãe suas características mais evidentes, ora faminto e sedento, ora envolvente e astuto.

O amor é um sentimento muito irregular, ele ao mesmo tempo esta próximo da total completude que seria a pobreza. O que é a pobreza? É a falta é o desejo. E do outro lado esta próxima a sabedoria que da a noção de saciedade, aquele que é sábio em tese nada lhe faltaria. O conceito de sentimento humano que tem por essência a relação com o belo, dessa relação com o belo, ele deseja o belo, e por desejar ele oscila contra a incompletude a falta e a saciedade, ou seja, o amor e uns dos sentimentos mais irregulares.  

O amor é como se fosse um velocímetro que ficasse oscilando de um lado para outro, entre a pobreza ignorância e a sabedoria.

Segundo Platão o ato mais digno no amor é o desejo de criar, perpetuar tanto na alma quanto nos corpos. O amor como princípio de toda atividade criadora, ele é o ímpio humano o criar, realizar o produzir.

O ato de pro criar, o ato de gerar é a ação a que mais se identifica com o amor na realidade humana no mundo dos fatos.

 No texto apresenta Diotima à sacerdotisa que é natural no homem esse apreço pelo bem e pelo belo, se passa pelo homem de maneira gradual, ou como no texto degrau.

É normal que o primeiro degrau que Platão se refere em O Banquete o homem se volte para a beleza do Corpo Físico (no corpo especifico). Mas depois sobe para outro degrau que é a Forma física em geral, como a beleza de uma Catedral, Parque, uma casa e etc. Depois que for capaz de descobrir a beleza física, as formas em geral passa para o degrau da Alma, que é a beleza do caráter da pessoa. Depois a beleza dos Ofícios e Leis, que é a arte ex: arte teatral arte literária etc.. Ao perceber isso ele sobe mais um degrau a Ciência, o belo no conhecimento, nas varias formas de ciência como ex: como essas ciências se organizam? Como é que foram os métodos e processo para chegar a determinada tese etc.

Más dentre todas elas a uma sabedoria que é a maior, a Sabedoria que busca a proprio essência do belo, ela se identifica de algum modo com a busca que um filósofo tem, o filósofo busca esse tipo de sabedoria ela é uma sabedoria divina proprio dos deuses, mas é ela que permite o deslumbre do bem e belo em si. Platão compara Eros ao filosofo, pois o filosofo ele esta em busca do que é belo. Toda a filosofia por Platão ela é por natureza Pedagógica.

          Esse percurso Platão chama se de pedagogia, que a verdadeira educação é educar o sujeito gradualmente ampliando por sua capacidade de reconhecer a beleza no mundo.

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