Arquimedes
Bibliografia: Arquimedes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Daniel2007 • 30/10/2014 • Bibliografia • 1.349 Palavras (6 Páginas) • 403 Visualizações
ARQUIMEDES
Biografia
Arquimedes viveu de 287 a 212 a.C., tendo nascido e vivido a maior parte de sua vida na cidade de Siracusa, na costa da Sicília, atual Itália, que naquela época era parte do mundo Grego. Era filho do astrônomo Fídias, que obteve uma estimativa para a razão dos diâmetros do Sol e da Lua. A palavra “Arquimedes” é composta de duas partes: arché, que significa princípio, domínio ou causa original; e mêdos, que significa mente, pensamento ou intelecto. Se interpretarmos seu nome da esquerda para a direita ele poderia significar algo como “a mente principal.” Mas na Grécia antiga era mais comum interpretarmos o nome da direita para a esquerda. Neste caso seu nome significaria “a mente do princípio,” assim como o nome Diomedes significaria “a mente de Deus,”
Arquimedes passou algum tempo no Egito. É provável que tenha estudado na
cidade de Alexandria, que era então o centro da ciência grega, com os sucessores do matemático Euclides, que viveu ao redor de 300 a.C.. Euclides publicou o famoso livro de geometria Os Elementos, entre outras obras. Vários dos trabalhos de Arquimedes eram enviados a matemáticos que viviam ou que estiveram em Alexandria. O famoso museu de Alexandria, que incluía uma enorme biblioteca, uma das maiores da Antiguidade, havia sido fundado ao redor de 300 a.C. Algumas estimativas afirmam que em seu auge esta biblioteca chegou a ter mais de 500 mil rolos de papiro (com umas 20.000 palavras, na média, em cada rolo). A cidade de Alexandria ficou sobre o domínio romano de 30 a.C. até 400 d.C. Quando César ficou sitiado no palácio de Alexandria houve um incêndio que atingiu um depósito de livros. Em 391 da nossa era houve um grande incêndio nesta biblioteca e não se houve falar mais do museu e da biblioteca a partir do século V. O Império Romano foi fragmentado em duas partes, ocidental e oriental, em 395. Muitas obras de Arquimedes devem ter sido irremediavelmente perdidas neste período.
Arquimedes é considerado um dos maiores cientistas de todos os tempos e o maior matemático da antiguidade. É comparável nos tempos modernos apenas a Isaac Newton (1642-1727) não apenas por desenvolver trabalhos experimentais e teóricos de grande alcance, mas pelo brilhantismo e influência de sua obra. Utilizando o método da exaustão, que é um método de se fazer integrações.
Arquimedes conseguiu determinar a área, o volume e o centro de gravidade,
CG, de muitos corpos importantes, resultados que nunca haviam sido obtidos antes dele. É considerado um dos fundadores da estática e da hidrostática. A capacidade de concentração de Arquimedes é bem descrita nesta passagem de Plutarco (c. 46-122), [Plu]:
“Muitas vezes os servos de Arquimedes o levavam contra sua vontade
para os banhos, para lavá-lo e untá-lo. Contudo, estando lá, ele ficava sempre desenhando figuras geométricas, mesmo nas cinzas da chaminé. E enquanto estavam untando-o com óleos e perfumes, ele desenhava figuras sobre seu corpo nu, de tanto que se afastava das preocupações consigo próprio, e entrava em êxtase ou em transe, com o prazer que sentia no estudo da geometria.”
Esta preocupação de Arquimedes com assuntos científicos em todos os momentos de sua vida também aparece em uma história muito famosa contada por Vitrúvio (c. 90-20 a.C.) em seu livro sobre arquitetura. Ela está relacionada ao princípio fundamental da hidrostática, que lida com a força de empuxo exercida por um fluido sobre um corpo imerso total ou parcialmente no fluido. Ela ilustra a maneira como Arquimedes chegou a este princípio ou ao menos como teve a intuição inicial que desencadeou a descoberta. Citamos de [Mac60, pág. 107] e [Ass96]:
“Embora Arquimedes tenha descoberto muitas coisas curiosas que demonstram grande inteligência, aquela que vou mencionar é a mais extraordinária. Quando obteve o poder real em Siracusa, Hierão mandou, devido a uma afortunada mudança em sua situação, que uma coroa votiva de ouro fosse colocada em um certo templo para os deuses imortais, que fosse feita de grande valor, e designou para este fim um peso apropriado do metal para o fabricante. Este, em tempo devido, apresentou o trabalho ao rei, lindamente forjado; e o peso parecia corresponder com aquele do ouro que havia sido designado para isto. Mas ao circular um rumor de que parte do ouro havia sido retirada, e que a quantidade que faltava havia sido completada com
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