BTGZ
Resenha: BTGZ. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: osascos • 12/11/2014 • Resenha • 320 Palavras (2 Páginas) • 252 Visualizações
pós cumprir oito meses de cláusula de não-concorrência, o executivo Enéas Pestana, ex-presidente do Grupo Pão de Açúcar, fechou contratos com a empresa JBS e o banco BTG Pactual na área de consultoria de gestão. Pestana criou, semanas atrás, consultoria que leva seu nome para atuar com grupo pequeno de companhias.
Empresas de consumo e de varejo devem fazer parte da carteira. Além da área de gestão de negócios, planos de reestruturação e virada de resultados ("turn around") também deve ser foco da empresa.
Adquirida pelo BTG em 2012, a varejista Leader, que teve queda no lucro no ano passado, será foco de trabalho. O acordo fechado com o banco envolve a área de "merchant banking", que inclui negócios em infra-estrutura e do portfólio de private equity. Ele não confirma que poderá fazer trabalho semelhante na Brasil Pharma, do BTG e em fase de reorganização. "Os acordos são fechados com as empresas e estamos vendo as necessidades de cada grupo". Pestana esteve com executivos de mercado que possam ser sócios na Enéas Pestana & Associados e também parte do corpo de gestores.
"Pensei em voltar como executivo, depois não me animei com a ideia. A hipótese de ser conselheiro de várias empresas também não me motivava, é muita responsabilidade e nem sempre se pode interferir tanto. O caminho da consultoria surgiu como algo que faz mais sentido", afirma.
"Aprendi muito no Pão de Açúcar, foi lá que entendi como administrar um negócio grande [...]. Eu me via entre os Klein [fundadores da Casas Bahia], o Casino [controlador de GPA] e Abilio [Diniz, ex-controlador de GPA]], e eu pensava porque estava vivendo aquilo e acho que agora posso usar o que aprendi lá". O executivo esteve, em muitos momentos, no centro das disputas internas entre os sócios do GPA e da Via Varejo, sob pressão para buscar resultados e tentando evitar que a crise contaminasse a companhia.
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