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CARL MARX (BIOGRAFIA)

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Por:   •  17/11/2014  •  Bibliografia  •  3.023 Palavras (13 Páginas)  •  419 Visualizações

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KARL MARX (BIOGRAFIA)

Karl Marx (1818–1883) foi um filósofo e revolucionário alemão. Criou as bases da doutrina comunista, onde criticou o capitalismo. Sua filosofia exerceu influência em várias áreas do conhecimento, tais como Sociologia, Política, Direito, Teologia, Filosofia, Economia, entre outras.

Karl Marx (1818-1883) nasceu em Trèves, cidade ao sul da Prússia Renana, na fronteira da França, no dia 5 de maio de 1818. Filho de Herschel Marx, advogado e conselheiro da justiça, descendente de judeu, era perseguido pelo governo absolutista de Frederico Guilherme III. Em 1835 concluiu o curso ginasial no Liceu Friedrich Wilhelm. Ainda nesse ano e boa parte de 1836, Karl estudou Direito, História, Filosofia, Arte e Literatura na Universidade de Bonn.

No final de 1836, vai para Berlim, onde se propagam as ideias de Hegel, destacado filósofo e idealista alemão. Marx se alinha com os "hegelianos de esquerda", que procuram analisar as questões sociais, fundamentados na necessidade de transformações na burguesia da Alemanha. Entre 1838 e 1840, dedica-se a elaboração de sua tese, em busca de um cargo de professor. Em 1841, na Universidade de Iena, apresenta o trabalho "A Diferença Entre a Filosofia da Natureza de Demócrito e a de Epicuro".

Por motivos políticos, Karl não é nomeado, as universidades não aceitam mestres que seguem as ideias de Hegel. Desiludido, dedica-se ao jornalismo. Escreve artigos para os Anais Alemães, de seu amigo Arnold Ruge, mas a censura impede sua publicação. Em outubro de 1842, muda-se para Colônia, e assume a direção do jornal Gazeta Renana, mas logo após a publicação do artigo sobre o absolutismo russo, o governo fecha o jornal.

Em julho de 1843, casa-se com Jenne, irmã de seu amigo Edgard von Westphalen. O casal muda-se para Paris, onde Marx junto com Ruge funda a revista "Anais Franco Alemães", e publica os artigos de Fredrich Engels. Publica também "Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel" e "Sobre a Questão Judaica". Ingressa numa sociedade secreta, mas é expulso da cidade.

Em fins de 1844, Marx começa a escrever para o "Vornaerts", em Paris. As opiniões desagradam o governo de Frederico Guilherme V, imperador da Prússia, que pressiona o governo francês a expulsar os colaboradores da publicação, entre eles Marx e Engels. Em fevereiro é obrigado a sair da França e vai para a Bélgica.

Dedica-se a escrever teses sobre o socialismo e mantém contato com o movimento operário europeu. Funda a "Sociedade dos Trabalhadores Alemães". Junto com Engels, adquirem um semanário e se integram à "Liga dos Justos", entidade secreta de operários alemães, com filiais por toda a Europa. No Segundo Congresso da Liga, são solicitados para redigir um manifesto.

No dia 21 de fevereiro de 1848, com base no trabalho de Engels, Os Princípios do Comunismo, Marx escreve o "Manifesto Comunista", onde esboça suas principais ideias com a luta de classe e o materialismo histórico. Critica o capitalismo, expõe a história do movimento operário, e termina com um apelo pela união dos operários no mundo todo. Pouco tempo depois, Karl e sua mulher são presos e expulsos da Bélgica.

Depois de vários exílios e privações, Max finalmente se instala em Londres. Apesar da crise, em 1864 funda a "Associação Internacional dos Trabalhadores", que fica conhecida como "Primeira Internacional". Com a ajuda de Engels, publica em 1867, o primeiro volume de sua mais importante obra, "O Capital", em que sintetiza suas críticas à economia capitalista.

Ao escrever "Crítica ao Programa de Gotha", condena o programa que o partido socialista alemão adotara em 1875. As teorias de Marx influenciaram a Revolução Russa de 1917, teóricos e políticos como Lênin, Trotski, Stalin e Mao Tsé-Tung. Assim, sua doutrina esteve presente em vários países, como a extinta URSS, a China e Cuba.

Karl Heinrich Marx morreu em Londres, no dia 14 de março de 1883, em consequência de uma bronquite e de problemas respiratórios.

FOTOS

IDEALISMO

A crítica de Marx à concepção idealista da História

Karl Marx em A Ideologia Alemã intenta iniciar um processo de decomposição do sistema hegeliano defendida e desenvolvida por jovens hegelianos tais como Max Stirner, Bruno Bauer e Feuerbach. Fundamentalmente ele irá centralizar à sua crítica postulando-a de forma a desmobilizar a concepção idealista construída por Hegel de que um Espírito absoluto orientado por princípios racionais e universais que se manifesta metafisicamente na consciência dos homens seja o grande agente determinante do curso e evolução da História. Esta entidade denominada de espírito universal, através de sua substância, é tida como principio norteador de uma razão que governa o mundo e exprime seus meios e fins para efetivação de seu plano na totalidade da história universal, ou seja, ela agiu na consciência dos Povos e dos grandes indivíduos da história, e todo o seu percurso objetiva um fim último, a consciência desta substância, a consciência do homem que sabe de si e para si, a consciência de que o homem é livre enquanto homem.

Para esta vertente filosófica neo-hegeliana caracterizada por Marx de filósofos comerciantes que abarrotam o mercado alemão com os produtos da exploração do espírito absoluto, todos os indivíduos encontram-se ligados primordialmente a um interesse essencial, a sua inserção em uma determinada pátria, religião ou mentalidade são simples resultados da impressão do conteúdo advindo do próprio caráter universal e tal destina-se ao cumprimento de um fim em si.

Desta forma, os meios em que o espírito manifesta o seu conceito em suas determinações na história universal tais como substância e autoconsciência se tornaram o cerne do conjunto do sistema hegeliano, e segundo Marx, essa corrente neo-hegeliana havia se apropriado de categorias puras hegelianas e lhes dado nomes mais mundanos ou sua críticas nunca haviam atingido o conjunto do sistema. Marx aponta que a crítica filosófica alemã de Strauss a Stirner limitou-se basicamente à crítica das representações religiosas, ou seja, partindo-se das representações da religião real e da real teologia pretendiam-se alcançar à esfera das representações metafísicas, políticas, jurídicas e morais, e com isso declarou-se que toda relação dominante era uma relação religiosa e tal com os seus

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