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COGITO

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Por:   •  7/9/2014  •  Relatório de pesquisa  •  950 Palavras (4 Páginas)  •  247 Visualizações

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Ufscar

UNIVERSADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

FILOSOFIA

DISCILPLINA DE FILOSOFIA MODERNA 1

PROFº FERNÃO DE OLIVEIRA SALLES DOS SANTOS CRUZ

MEDITAÇÕES METAFÍSICAS

(RENÉ DESCARTES)

SÃO CARLOS

2014

Ufcasr

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

FILOSOFIA

DISCILPLINA DE FILOSOFIA MODERNA 1

PROFº FERNÃO DE OLIVEIRA SALLES DOS SANTOS CRUZ

ELIONAI PARANHOS DA SILVA

(RA: 600466)

MEDITAÇÕES METAFÍSICAS

(RENÉ DESCARTES)

Trabalho para avaliação da disciplina de Filosofia moderna 1, sob a orientação do Profº

Fernão de Oliveira Salles dos Santos Cruz

SÃO CARLOS

2014

TEMA DE DISSERTAÇÃO

Escreva uma dissertação sobre as Meditações Metafísicas tomando como mote o seguinte comentário de Gueroult:

“Produz-se, em consequência, uma oscilação entre o fato e o direito, entre a certeza do fato de que sou quando penso e a dúvida absoluta que mantém de direito a hipótese do Deus enganador... Assim, enquanto o Cogito constitui o único ponto de apoio para a ciência, à ciência... é impossível, pois, desde que meu espírito deixa de fixar-se no Cogito para se dirigir alhures, este ponto de apoio se abisma na noite da dúvida universal, arrastando consigo toda cadeia de razões (Guéroult, Descartes, apud. Lebrun, In Descartes: Obra Escolhida, p. 100).”

O problema Apontado por Gueroult se instaura na capacidade que o Cogito tem para sustentar as cadeias de razões que o sucede. Por um lado se tem certeza sobre a validade do cogito, de outro a dificuldade de se conhecer com clareza e distinção as razões que o sucedem.

Para solucionar o problema de sucessão da dúvida Descartes usa a hipótese do Deus enganador, este garantirá a elevação do grau da dúvida e ao mesmo tempo garantirá a certeza da existência quanto ao exercício do Cogito. Entretanto, Descartes aponta: ¨Suporei, pois, que há um verdadeiro Deus, que é a soberano fonte da verdade¨, então se perde o direito a hipótese levando em consideração que ainda não foi provado a existência e benevolência de Deus. Para manter o mesmo patamar e da dúvida e ainda inscreve-la melhor na memória, Descartes usa outro artificio, o do Gênio Maligno ¨não menos ardiloso e enganador do que poderoso, que empregou toda a sua indústria a enganar-me¨.

Está oscilação que Guerroult comenta está no fato da certeza do Cogito e no direito a hipótese de um Deus Enganador porque o que manterá a certeza não é um Deus enganador, como já foi dito. Dessa forma Descartes seguirá provando a existência de um Deus, mas também sua benevolência no que diz respeito à razão.

Sobre isto Emanuela Scribano comenta:

¨... posso conceber que exista um Deus tão poderoso a ponto de ter me criado de modo que eu me engane mesmo nas suas proposições que me parecem indubitáveis quando presto atenção nelas. Nessa circunstância, continuarei a ter certeza de que existo, uma vez que minha existência é a condição do possível engano, e, contudo todas as proposições que, quando prestava atenção nelas, pareciam indubitáveis como o Cogito aparecerão incertas e passiveis de noção da ideias duvida. Ao uso da clareza e da distinção das ideias como sinal da verdade delas se opõe agora a ameaça de um Deus infinitamente poderoso evocado na primeira meditação, que constitui o único motivo pensável e ainda não debelado para pôr em dúvida até mesmo as proposições de que não consigo duvidar quando presto atenção nelas... ¨.

Através deste comentário vemos o quão passível de erro o Cogito pode ser, senão for levada em conta a

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