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CURSO DE FABRICAÇÃO DE ENGENHARIA

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Por:   •  10/11/2013  •  Seminário  •  562 Palavras (3 Páginas)  •  281 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

CARLOS ANDRÉ EUGÊNIO DA SILVA

CULTURA: UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO

(SEGUNDA PARTE – COMO OPERA A CULTURA)

MACEIÓ, JUNHO DE 2013

FACULDADE PITÁGORAS

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

CARLOS ANDRÉ EUGÊNIO DA SILVA

MACEIÓ, JUNHO DE 2013

O autor discute como indivíduos de culturas diferentes veem o mundo de maneiras diferente. Segundo ele, os diferentes comportamentos sociais são produtos de uma herança cultural, ou seja, o resultado da operação de uma determinada cultura. Todos os homens são dotados do mesmo equipamento anatômico, mas a utilização do mesmo, ao invés de ser determinada geneticamente, depende de um aprendizado, e este consiste na cópia de padrões que fazem parte da herança cultural do grupo. Neste ponto o autor faz um alerta: o fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura pode levá-lo a considerar o seu modo de vida como o mais correto e mais natural. Tal tendência, denominada etnocentrismo, é responsável, em seus casos extremos, pela ocorrência de numerosos conflitos sociais, pois os comportamentos etnocêntricos resultam em apreciações negativas dos padrões culturais de povos diferentes. Nessa ótica, práticas de outros sistemas culturais podem ser catalogadas como absurdas, deprimentes ou imorais.

Reação oposta ao etnocentrismo, diz Laraia, é a apatia. Numa dada situação de crise os membros de uma cultura abandonam a crença nos valores de sua própria sociedade e, consequentemente, perdem a motivação que os mantêm unidos e vivos. Como exemplo cita o caso dos africanos que, ao serem removidos violentamente de seu continente (ou seja, de seu ecossistema e de seu contexto cultural) e transportados como escravos para uma terra estranha, habitada por pessoas de fenotipia, costumes e línguas diferentes, perdem toda a motivação para continuar vivos. Entre os escravos, muitos foram os suicídios praticados, enquanto outros morriam de saudade ou banzo.

Mostrando-nos como a cultura pode, até mesmo, decidir sobre a vida e a morte dos membros do sistema, o autor apresenta um campo que vem sendo amplamente estudado: o das doenças psicossomáticas, fortemente influenciadas pelos padrões culturais. De acordo com o professor, a cultura também é capaz de provocar curas de doenças reais ou imaginárias. Essas curas ocorrem quando existe a fé do doente na eficácia do remédio ou no poder dos agentes culturais.

Laraia explica que embora nenhum indivíduo conheça totalmente o seu sistema cultural, é necessário ter um conhecimento mínimo para operar dentro do mesmo. Além disto, este conhecimento mínimo deve ser partilhado por todos os componentes da sociedade, de forma a permitir a convivência dos mesmos.

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