Cartas A Um Jovem Poeta

Em final do outono de 1902,estava sentado no Parque de Academia lendo um livro quando o professor Horacek se aproximou notando que eu estava lendo Poemas de Rainer Maria Rilke e contou a historia deste antigo aluno onde não tinha resistência física para continuar esta carreira ,por isso seus pais o tiraram do instituto e lhe permitiu que continuasse o estudo perto de casa em Praga.

Assim decidi mandar as minhas tentativas poéticas a Rainer Maria Rilke e junto mandei uma carta onde me expunha sem reservas.Depois de semanas a resposta chegou e assim começa a minha correspondência regular com o poeta ,que durou até 1908 ,diminuindo gradativamente.

Seguem assim as suas dez cartas:

Primeira Carta- Paris(17 de fevereiro de 1903)- Ele agradece a carta que recebeu,diante da confiança que o jovem poeta Franz Xaver Kappus demonstrou ter em seu trabalho e diz que não tem como ele fazer criticas aos poemas pois criticas são palavras mal-entendidas.Descreve também que vários acontecimentos são difíceis de explicar,imagina obras de artes.Aborda que os versos a ele escrito na carta não tem forma própria.Relembra que ele já pediu opiniões para outras pessoas antes e não foi bem aceita,agora que lhe permitiu fazer isso ele diz o que o falta,que seria voltar-se para dentro e com isso pode ser que perceba que não será um poeta ,mais nada é em vão. Agradece a confiança em que lhe foi confiada.

Segunda carta – Viareggio perto de Pisa(5 de Abril de 1903) – Nesta carta Rike inicia pedindo desculpas a Franz pela demora em responder a carta que lhe foi enviada em 24 de fevereiro. Falou sobre a ironia e como ela não deve ser usada .Mostrou os seus diferentes tipos e que se deve tomar cuidado.A segunda coisa que ele disse, foi dos livros que sempre tem junto a ele ,que são: a Bíblia e os exemplares do autor Jeans Peter Jacobsen ,falou de sua importância e como Franz deve amar estes livros e assim tudo será retribuído independente do seu rumo tomado pela sua vida.

Mencionou no final da carta com quem aprendeu sobre essência da criação , sobre sua profundidade e eternidade, que seria o poeta Jacobsen e o escultor Auguste Rodin .

Terceira carta- Viareggio perto de Pisa(23 de Abril de 1903)- Rainer começou falando quanto ficou feliz de Franz entender a grande e amável arte de Jacobsen.

Indicou outro livro que considera uma obra primordiosa Niels Lyhne onde ele identificará alegrias e tristezas da vida , onde lembrara de varias lembranças e assim dando seqüência no destino que é conduzido com muita delicadeza.Mas toda vez que reler este livro terá uma grande surpresa.Indicou também que compre as obras completas de Jacobsen

Falou sobre a critica que fez a “Aqui deveria haver rosas...” e que ele deve dar razão sempre a si mesmo ,aos seus sentimentos e se ele estiver errado o seu crescimento natural da sua vida intima o levará a outros conhecimentos mais nada pode ser forçado.Deixar cada sentimento crescer por completo só assim viverá artisticamente,tanto na compreensão quanto na criação.Tudo acontecerá lentamente , com paciência.

Falou sobre Richard Dehmel ,onde a vivencia artística esta ligada ao sexo, porém não pode ser tão clara assim para que a igreja não perceba .Mais esta é umas das mais difíceis provações para o criador para assim não perder a sua essência.

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