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Caso Concreto

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Por:   •  6/10/2013  •  2.085 Palavras (9 Páginas)  •  707 Visualizações

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Capítulo 1- O Renascimento

O Renascimento é entendido como a ruptura entre o mundo medieval(estamental, teocrático e fundiário) e o mundo moderno (urbano, burguês e comercial).

Diferentes visões do Renascimento

O Renascimento chega para acabar com a idade das trevas ,repudiando o misticismo e o conservadorismo, sendo responsável, também, pelo desenvolvimento comercial, da navegação e do contato com outros povos( pelo crescimento da produção artística e literária). Os conflitos entre as nações(guerras e perseguições religiosas) e a falta de unidade política também são características dessa época. Um sentimento de insegurança e instabilidade presente na produção cultural como pode ser vista nas obras de Dante Alighieri(Divina Comédia) e Michelangelo( Capela Sistina).

Retomada do espírito especulativo

Com a perda da hegemonia da Igreja como instituição e aparecimento de novas doutrinas e seitas o homem renascentista redescobre a importância da duvida e do pensamento especulativo. O conhecimento deixa de ser algo mítico baseado apenas na fé e passa a ser um bem conduzido por atividades pensantes. O individualismo é outra característica dessa época, passando o homem a ser um agente dos acontecimentos e aderindo as perspectivas humanistas e laicas, deixando de ser aquele que estava em permanente divida para com Deus. Shakespeare retrata bem essa visão em sua peças.

O desenvolvimento tecnológico é outra característica fundamental dessa época. Gutenberg com a prensa possibilita a divulgação do conhecimento a muitas pessoas.

Um novo pensamento social

Em um mundo cada vez mais laico o homem passa a pensar mais objetivamente.

Com o aparecimento de novas instituições políticas e sócias-nações, estados, legislações e exércitos- os estudiosos começam a repensar a vida social e a historia.

O desenvolvimento da burguesia foi de suma importância a época , pois a sociedade passa a ser dinâmica socialmente , deixando a estática divina de lado. Thomas Morus(A Utopia), Tommaso Campanella( A cidade do sol) e Francis Bacon( Nova Atlântida) são exemplos de pensadores sociais.

As Utopias

Utopia= nenhum lugar.

Utopia é uma obra na qual há um mundo perfeito. A pobreza não existe mais e a igualdade social reina.

Esse termo vem do grego ou(não) e topos(lugar). Essa obra , além de idealizar uma sociedade perfeita, tem como principal objetivo criticar a sociedade da época. Os movimentos messiânicos baseiam-se na utopia.

Maquiavel

Nicolau Maquiavel escreveu O príncipe, texto dedicado a Lourenço de Médici. Nicolau analisa as condições para um monarca manter-se no poder. Maquiavel acreditava que a paz da sociedade dependia das virtudes de um bom príncipe. É considerado o pai da ciência politica.

A visão laica da sociedade e do poder

Em relação ao pensamento sociológico , Maquiavel estava a frente de Thomas , pois o autor analisava a realidade como era ela e não imaginava algo fantasioso.

Os escritores já analisam a sociedade com uma visão mais cientifica. Exemplo disso é a escolha do líder de determinado povo , que na visão desse deve ser alguém muito bem preparado e não uma pessoa que por ter lanços familiares deve receber o poder.

Resumo da aula:

Estrutura do Conteúdo

1. O objeto das ciências sociais:

Por Ciências Sociais, entende-se o conjunto de saberes relativos às áreas da Antropologia, Sociologia e Ciência Política. Assim, o objeto de estudo das Ciências Sociais é a sociedade em suas dimensões sociológicas, antropológicas e políticas;

2. As áreas constitutivas das ciências sociais:

Sociologia, Antropologia e Ciência Política. A Sociologia estuda o homem e o universo sociocultural, analisando as inter-relações entre os diversos fenômenos sociais. Na Antropologia, privilegiam-se os aspectos culturais do comportamento de grupos e comunidades. Na Ciência Política, analisam-se as questões ligadas às instituições do poder. Ao contrário de outras ciências, as Ciências Sociais lidam, não apenas com o que se chama de realidade, com fatos exteriores aos homens, mas igualmente com as interpretações que são feitas sobre a realidade.

3. A importância do estudo sócio antropológico na compreensão da realidade:

O conhecimento científico da vida social não se baseia apenas no fato, mas na concepção do fato e na relação entre a concepção e o fato. Por estudar a ação dos homens em sociedade, de seus símbolos, sua linguagem, seus valores e cultura, das aspirações que os animam e das alterações que sofrem, as Ciências Sociais constituem ferramenta importante para o desenvolvimento de compreensão crítico-reflexivo da realidade.

1. Ciências naturais e ciências sociais: objeto e método:

As ciências naturais estudam fatos simples, eventos que, presumivelmente, têm causas simples e são facilmente isoláveis, recorrentes e sincrônicos. Tais fatos podem ser vistos, isolados e reproduzidos dentro de condições de controles razoáveis, num laboratório. Assim, nas ciências naturais há uma distância irremediável entre o cientista e seu objeto de pesquisa, o que torna a objetividade científica mais evidente na análise de fenômenos desse tipo. As ciências sociais estudam fenômenos complexos. Seu objeto de investigação são os fenômenos sociais, ou seja, eventos com determinações complexas e que podem ocorrer em ambientes diferenciados. Desta forma, apesar de também levar em conta a objetividade científica na análise desses fenômenos, a interação entre sujeito e objeto da investigação leva a interpretações contextualizadas da realidade social.

2. Como estudar fenômenos complexos:

Ao observar os fenômenos sociais

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