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Corações estilizados, um símbolo do amor

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Por:   •  23/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.328 Palavras (6 Páginas)  •  191 Visualizações

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Amor (desambiguação).

Corações estilizados, um símbolo do amor.

Amor, é o nível ou grau de responsabilidade, utilidade e prazer com que lidamos com as coisas e pessoas que conhecemos. 1 -

A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. É tido por muitos como a maior de todas as conquistas do ser.

Índice [esconder]

1 Características do amor

2 Amor platônico

3 Perspectiva filosófica

4 O amor original

5 Eros

6 Pragma

7 Philia

8 Storge

9 Sexo

10 Estilos de Amor

11 Atração física, paixão e amor

12 Modelos científicos

12.1 A teoria triangular do amor

12.2 Amor, paixão, e loucura

12.3 Neurobiologia do “estar apaixonado”

13 Amor em outras culturas

13.1 Chinês

13.2 Japonês

13.3 Grego antigo

13.4 Roma Antiga (latim)

14 Vistas Religiosas

14.1 Judaica

14.2 Cristã

14.3 Islâmico

14.4 Budista

14.5 Hindu

15 Bibliografia

16 Referências

17 Ver também

18 Ligações externas

Características do amor

Cisnes formando um coração

Fala-se do amor das mais diversas formas: amor físico, amor platônico, amor materno, amor à vida. É o tipo de amor que tem relação com o caráter da própria pessoa e a motiva a amar (no sentido de querer bem e agir em prol).

As muitas dificuldades que essa diversidade de termos oferece, em conjunto à suposta unidade de significado, ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no grego e no latim.

O grego possui várias palavras para amor, cada qual denotando um sentido diferente e específico.

No latim encontramos amor, dilectio, charitas, bem como Eros, quando se refere ao amor personificado numa deidade.

Amar também tem o sentido de gostar muito, sendo assim possível amar qualquer ser vivo ou objeto.

Amor platônico

Ver artigo principal: Amor platônico

Amor platônico é uma expressão usada para designar um amor ideal, alheio a interesses ou gozos. Um sentido popular pode ser o de um amor impossível de se realizar, um amor perfeito, ideal, puro, casto.

Trata-se, contudo, de uma má interpretação da filosofia de Platão, quando vincula o atributo "platônico" ao sentido de algo existente apenas no plano das ideias. Porque Ideia em Platão não é uma cogitação da razão ou da fantasia humana. É a realidade essencial. O mundo da matéria seria apenas uma sombra que lembraria a luz da verdade essencial.

A expressão amor platônico é uma interpretação equivocada do conceito de Amor na filosofia de Platão. O amor em Platão é falta. Ou seja, o amante busca no amado a Ideia - verdade essencial - que não possui. Nisto supre a falta e se torna pleno, de modo dialético, recíproco.

Em contraposição ao conceito de Amor na filosofia de Platão está o conceito de paixão. A paixão seria o desejo voltado exclusivamente para o mundo das sombras, abandonando-se a busca da realidade essencial. O amor em Platão não condena o sexo, ou as coisas da vida material.

Na obra Simpósio (de Platão), há uma passagem sobre o significado do amor. Sócrates é o mais importante dentre os homens presentes. Ele diz que na juventude foi iniciado na filosofia do amor por Diotima de Mantinea, que era uma sacerdotisa. Diotima lhe ensinou a genealogia do amor e por isso as ideias de Diotima estão na origem do conceito socrático-platônico do amor. Segundo Joseph Campbell, "não é por acaso que Sócrates nomeia Diotima como aquela que lhe deu as instruções e os métodos mais significativos para amar/falar. A palavra falada por amor é uma palavra que vem das origens 2 ."

Perspectiva filosófica

O Triunfo de Vênus, de Angelo Bronzino.

Diferentemente do conceito de amor platônico, quando se fala do amor em Platão estamos nos referindo ao pensamento deste filósofo sobre o amor. A noção de amor é central no pensamento platônico. Em seus diálogos, Sócrates dizia que o amor era a única coisa que ele podia entender e falar com conhecimento de causa. Platão compara-o a uma caçada (comparação aplicada também ao ato de conhecer) e distinguia três tipos de amor:

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