Cronologia de Friedrich Wilhelm Nietzsche
Artigo: Cronologia de Friedrich Wilhelm Nietzsche. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kyha • 8/11/2013 • Artigo • 1.354 Palavras (6 Páginas) • 1.092 Visualizações
Palavras Chave: Nietzsche. Cronologia. Moral. Estilo. Retorno. Filosofia. Textos.
Gênio, louco, solitário, poeta, filósofo, profeta... É possível adjetivar Nietzsche? Sua vida, suas obras, seu pensamento, sua mente criadora, sua visão capaz de interpretar, de ir além, nada disso poderá ser totalmente defendido e compreendido neste modesto trabalho, mas, conhece-lo é o primeiro passo.
Cronologia de Friedrich Wilhelm Nietzsche
Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em 15 de outubro de 1844 na cidade de Rocken na Alemanha. Em 1849 faleceu o pai e o irmão e a família mudou-se para Naumburg. Em 1858 foi estudar em Pforta se destacando com um excelente aluno de grego, latim, alemão e de estudos bíblicos. Entre 1864 e 1865 iniciou seus estudos na Universidade de Born onde estudou filosofia clássica e teologia evangélica.
No ano de 1867, em virtude de um acidente livrou-se do serviço militar, onde passa a dedicar-se totalmente aos estudos. Em 1869 é nomeado professor de filosofia na Basiléia permanecendo por cerca de dez anos. Em 1870 foi convocado para servir no exército como enfermeiro, porém por problemas de saúde foi dispensado.
Em 1879 pede dispensa do seu cargo de professor por problemas de saúde. Em 1889 sofre um grave colapso em Turim vivendo seus últimos dias de vida com sua mãe e irmã, vindo a falecer em 25 de agosto de 1900.
A Moral de Nietzsche
Nietzsche não lida com conceitos e sim imagens. Nos últimos dias de vida Nietzsche concluiu sua obra: ecce homo (eis o homem), Nietzsche escolhe esse titulo com alguém que apresenta a solução para o perigo do cristianismo, ou seja, aquele que foi além da metafísica. Para Nietzsche arte é superior à ciência no sentido de interpretação do humano. A ciência estaria ligada a ilusão, pois a pretensão de resolver os problemas da humanidade é uma ilusão, como era o sistema metafísico cristão platônico, baseado em uma vida além no futuro, para Nietzsche isso não existe é negação da vida. Nietzsche sempre rejeitava verdades absolutas, era contra a construção de fundamentos, o cristianismo é uma espécie de platonismo do povo. Questionava os valores, não existe um criador ou um Deus. Para Nietzsche os fracos (escravos, serviçais), acreditavam que poderiam deixar de ser maus e ser tornarem bons, chamava isso de “a moral dos ressentidos”, pois o fraco não vai enfrentar o forte, justificava isso com a moral do crucificado, ou seja, a fraqueza que virou poder. A moral cristã se ofende em afirmar a positividade da vida, de afirmar coragem, sucesso, então à pessoa precisa bancar o humilde, o fraquinho, o bonzinho, isso é negar a vida como ela é, esse suposto bonzinho é um enganador mascarado para poder manipular seu publico. Jesus, Maria, Paulo e Pedro esses são os quatro vitoriosos que Nietzsche cita serem os que afirmam a moral dos fracos. Para Nietzsche a teologia é uma ficção, não existe um premio divino, o melhor da vida é a própria vida, quem tem essa visão é um super-homem ou além do homem. Nietzsche não decreta a morte de Deus, foi à modernidade quem o fez. Comparava o efeito das drogas e do álcool ao cristianismo. Nietzsche é questionamento absoluto de tudo, a sociedade é mergulhada no niilismo, ou seja, em um vazio.
O Estilo de Nietzsche
A maioria dos treze livros publicados durante a vida de Nietzsche se compõe de breves seções numeradas. São os chamados “aforismos”, que ele adotou dos moralistas franceses do século XVIII e a que deu maior extensão e amplitude temática.
Trata-se de milhares de reflexões sobre os mais diversos temas de filosofia, moral, religião, literatura, sociedade, sexualidade, política, e também sobre inúmeras personalidades históricas e artísticas.
Curto, breve e conciso na forma, o aforismo pode valer-se do conteúdo filosófico para estruturar-se como aquele discurso que apresenta pincelada compreensiva sobre o mundo, a vida, a sociedade e sobre tudo o que vier a ser objetivo de pensamento por parte daquele que se dá ao trabalho com a filosofia. Longe de uma pretensão de verdade totalizante, o aforismo é apenas uma metodologia de expressão do pensar, assim quando lermos uma ora dele a intenção é que também pensamos quem propõem o aforismo faz a experiência de compartilhar o pensamento, vivido, que possibilita fazer o pensamento um trabalho cooperativo, solidário e educativo.
Na verdade não há explicações para os estilos nietzchianianos. Pode-se invocar sua vida, doenças, problemas físicos e mentais, em Nietzsche o aforismo se torna uma estilo de escrita e de pensamento e não uma obra literária, ou seja, o que Nietzsche admira é que realmente é demasiado humano o que ele quer é que quando lermos as suas obras lembramo-nos de como somos, como vimos.
Eterno Retorno de Friedrich Nietzsche
O Eterno Retorno é um conceito filosófico formulado por Friedrich Nietzsche, um de seus aspectos diz respeito aos ciclos repetitivos da vida, não é um ciclo temporal que se repete indefinidamente ao longo da eternidade, sendo que em seus textos sobre a História, vemos que sua noção de tempo não é cíclica.
O Eterno Retorno questiona a ordem das coisas, talvez seja um dos pensamentos mais conhecidos e importantes de Nietzsche; o pensador alemão invoca a ideia do Eterno Retorno como possibilidade de aceitar e afirmar a vida. Este pensamento é um teste, e só os fortes podem suportar.
Outras observações importantes a respeito
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