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DEW DROP

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Por:   •  23/11/2014  •  Tese  •  1.234 Palavras (5 Páginas)  •  179 Visualizações

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UMA GOTA DE ORVALHO

Naquela manhã, a gotinha acordou beijada por um terno raio de Sol. Espreguiçou-se, abriu um olhinho e pensou:

- Se pensas que me vais beber, desengana-te.

E assim pensando, deslizou da folha da roseira onde tinha passado a noite e deixou-se cair para o chão, onde encontrou muitas outras gotinhas.

Pouco depois penetrou no interior da terra até encontrar um terreno impermeável, onde se formava um límpido lençol de água.

Como não era ali que queria ficar continuou o seu caminho, encontrando aqui e ali, umas poças onde descansavam umas gotas mais velhinhas e que já não conseguiam fazer o “ciclo da água”.

Olhou para elas e pensou que tinha que seguir o seu sonho antes que também ela se acomodasse a uma simples poça.

Foi andando até que encontrou um orifício numa rocha por onde se deixou cair, escorregando por uma estalactite, caindo num pequeno curso de água límpido e transparente.

Mais uma vez se deixou levar, e, ao passar por uma poça onde dormitava uma gota mais velhinha, perguntou-lhe onde a levaria aquela límpida água de um azul esverdeado.

A velha gota foi-lhe indicando que a primeira saída ia dar a uma nascente, que o homem aproveitara para ter água em casa. A segunda, tinham aberto um poço para regar os campos e dar água aos animais. Na terceira, encontraria um pequeno riacho que a levaria, depois de curvas e contra curvas, a um belíssima cascata.

- Oh, que bom é isso mesmo que eu quero – disse a pequena gota.

Agradeceu e lançou-se em busca da saída que a levaria à cascata.

Foi aos saltinhos, radiante procurando a “sua saída”.

Lá estava ela. Subiu à superfície, ainda com receio de se ter enganado mas quando se apercebeu, que estava num pequeno riacho que serpenteava entre duas margens floridas e cheias de árvores, onde os pássaros cantavam e os outros animais brincavam, acreditou ser aquele o seu caminho para concretizar o sonho.

Como era uma gota de água não podia brincar com os animais da floresta, resolvendo por isso brincar com os saltitões peixinhos.

O tempo foi passando e gotinha não se apercebeu que já deixara, para trás, a nascente e que o riacho já se transformara num largo rio.

Radiante, continuou a brincar, sempre com muito cuidado para não se deixar beber por nenhum raio de sol.

Logo a seguir a uma curva encontrou, junto às margens uma família de patos bravos, com as suas lindas cores, e ouviu a mãe pata dizer aos filhotes para não se afastarem, pois poderiam ser arrastados para a cascata.

- Cascata? Então estou no caminho certo e quase a chegar. – Pensou a gotinha.

Como entretanto tinha arranjado amizade com um lindo peixinho vermelho com quem foi brincando durante o caminho, disse-lhe que estava ansiosa de chegar mas também cheia de medo, e tão distraída estava que não se apercebeu que ia sendo bebida por um raio de sol sendo preciso o peixinho, que se apercebeu, saltar por cima da gota para evitar que ela desaparecesse.

A gotinha nem já brincava, pois estava ansiosa por chegar à grande queda de água.

A água começou a saltar mais rapidamente de pedra em pedra, também ela, com pressa de chegar ao seu destino, o seu avô mar.

Quando a gotinha se apercebeu já tinha sido lançada no vazio, juntamente com outras gotas de mil e uma cores, tonalidades que lhes eram dadas pelos raios solar e as partículas de ar suspensas no ar.

Pulou quanto pode para poder ver o efeito da água a cair numa baía calma e de águas translúcidas, onde brincavam os peixinhos e muitos outros animais.

Logo que se viu na baía, perguntou ao peixinho vermelho onde ia ter toda aquela água.

- Ao meu avô – respondeu-lhe todo importante.

- Também pode ser meu? – Perguntou a gotinha ansiosa.

- Claro que pode. Vais gostar dele.

Mas de repente, depois de terem deixado a baía e voltando ao rio, a gotinha reparou que a água já não era transparente, chegando até a levar com um pau e noutra situação, foi o peixinho que a salvou, pois ficou presa num saco de plástico.

- O que é isto? Não gostam de mim? – Perguntou a pobre gotinha aflita.

- Não, -Respondeu de pronto o peixinho - É o lixo que o homem deita para a água.

A gotinha curiosa começou a olhar à sua volta e viu que a linda floresta por onde tinha passado, tinha

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