Dinâmica Mito da Caverna
Por: Laura Vieira • 19/5/2017 • Seminário • 625 Palavras (3 Páginas) • 2.362 Visualizações
1-Identifique as palavras, conceitos, imagens, presentes no texto em função das categorias: <<sensível>> e <<inteligível>>.
“E se eles pudessem falar entre si, não achas que suporiam que ao nomear as coisas que vissem estariam nomeando as coisas que passam diante de seus olhos”; “O cativo que sobe à região superior e a contempla é a alma que se eleva ao mundo inteligível”; “Nos extremos limites do mundo inteligível está a ideia do bem, a qual só com muito esforço se pode conhecer, mas que, conhecida, se impõe à razão como causa universal de tudo o que é belo e bom...” Mundo inteligível possui forma ou ideias que guardam consigo uma identidade indestrutível e imóvel, garantindo o conhecimento dos seres sensíveis. O sensível é onde vivemos, que é o mundo das aparências, é aquele experimentado a partir dos 5 sentidos, onde reside a falsa percepção da realidade; já o mundo inteligível é atingido apenas através das ideias, ou seja, da razão.
2- Fazendo uso dos “elementos” agrupados na lista do <<sensível>> qual noção caberia ressaltar do ponto de vista filosófico (levando em conta o que já foi dito em Heráclito e Protágoras); fazendo uso dos “elementos” agrupados na lista do <<inteligível>>, qual noção caberia ressaltar do ponto de vista filosófico (levando em conta Parmênides).
Do ponto de vista do mundo sensível caberia ressaltar a noção da variação da verdade de acordo com a percepção individual que é estabelecida pelos sentidos. No mundo inteligível, a verdade é única, não sofre alterações ao ser conhecida, ou seja, é estática assim com Eon.
3- Do ponto de vista da “trama” da alegoria, esta poderia dividi-la em quantas partes? Que aspectos morais e políticos podem ser captados no relato da República?
Podemos dividir esta alegoria da Caverna em três partes: 1- o local, o ambiente e a situação em que se encontram as pessoas. 2- a libertação dolorosa e a saída também dolorosa da caverna. 3- o retorno à caverna, a vontade de repassar o conhecimento adquirido e visto. A República não trata só da organização e administração de uma sociedade, mas de como os seus governantes devem se diferenciar dos demais habitantes pelas suas virtudes e de como ensinar estes governantes para que eles possam atingir um grau de sabedoria que os permita ocupar um cargo tão importante, como o é o de administrar a sociedade. O texto também, desperto no leitor perguntas, a si próprio, do jeito que vive. Com essa metáfora, Platão quer mostrar como a sociedade, desde sempre, está presa a crenças sem sentido, que são passadas de geração em geração, em conhecimento popular, com opiniões formadas apenas pelo que é repassado, sem comprovação ou estudo algum, mantendo-se sempre presos à ignorância.
4- Para concluirmos: o que se propõe o filósofo grego a nos mostrar esta alegoria? O que ele identificaria como o <<Sumo bem>>? E a noção do “sumo bem” poderíamos vincula-la à “ética de Sócrates”?
A alegoria da caverna demonstra que a realidade como temos conhecimento não passa de uma influência que a sociedade nos impõe, então, agimos de acordo com o contexto em que estamos acostumados. De acordo com Platão, há uma distinção do mundo entre realidade e aparência, em que a realidade pertence
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