Diverdidade Cultural
Exames: Diverdidade Cultural. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rosanapossar • 23/9/2014 • 1.237 Palavras (5 Páginas) • 259 Visualizações
Pela educação pode-se combater, no plano das atitudes, a discriminação manifestada
em gestos, comportamentos e palavras, que afasta e estigmatiza grupos sociais. Contudo,
ao mesmo tempo que não se aceita que permaneça a atual situação, da qual a escola é
cúmplice ainda que só por omissão, não se pode esquecer que esses problemas não são
essencialmente do âmbito comportamental, individual, mas das relações sociais, e que
como elas têm história e permanência. O que se coloca para a escola é o desafio de criar
outras formas de relação social e interpessoal, por meio da interação o trabalho educativo
escolar e as questões sociais, posicionando-se crítica e responsavelmente diante delas.
O cotidiano oferece muitas manifestações que permitem o trabalho sobre pluralidade:
os fatos da comunidade ou comunidades do entorno escolar, questões típicas de adolescência
e juventude, as notícias de jornal, rádio e TV, programas e suplementos destinados a essa
faixa etária específica, as festas locais. Além disso, a prática de intercâmbio entre escolas
de diferentes regiões do Brasil e de diferentes municípios de um mesmo estado, e a consulta
a órgãos comunitários e de imprensa, inclusive na própria comunidade, são instrumentos
pedagógicos privilegiados a serviço da formação de crianças e adolescentes.
Partilhar um cotidiano em que o simples “olhar-se” permite a constatação de que
todos — alunos, professores e demais auxiliares do trabalho escolar — são provenientes de
como elas têm história e permanência. O que se coloca para a escola é o desafio de criar
outras formas de relação social e interpessoal, por meio da interação o trabalho educativo
escolar e as questões sociais, posicionando-se crítica e responsavelmente diante delas.
O cotidiano oferece muitas manifestações que permitem o trabalho sobre pluralidade:
os fatos da comunidade ou comunidades do entorno escolar, questões típicas de adolescência
e juventude, as notícias de jornal, rádio e TV, programas e suplementos destinados a essa
faixa etária específica, as festas locais. Além disso, a prática de intercâmbio entre escolas
de diferentes regiões do Brasil e de diferentes municípios de um mesmo estado, e a consulta
a órgãos comunitários e de imprensa, inclusive na própria comunidade, são instrumentos
pedagógicos privilegiados a serviço da formação de crianças e adolescentes.
Partilhar um cotidiano em que o simples “olhar-se” permite a constatação de que
todos — alunos, professores e demais auxiliares do trabalho escolar — são provenientes de
ser acusado de ser preconceituoso, como o medo de ser vítima de preconceito.
Na escola, a prática do acobertamento se dá quando se procura diluir as evidências
de comportamento discriminatório, com desculpas muitas vezes evasivas. Um professor
pode ter tratado mal um aluno “porque estava nervoso”, ou a ofensa de um aluno contra
outro é tratada como se fosse um simples descuido, uma distração.
A prática do desvelamento é decisiva na superação da discriminação. Exige do
professor discernimento, sensibilidade, intencionalidade e informação.
O discernimento é indispensável, de maneira particular, quando ocorrem situações
de discriminação no cotidiano da escola. Enfrentar adequadamente o ocorrido significa
tanto não escapar para evasivas quanto não resvalar para o tom de acusação. Se o professor
se cala, ou trata do ocorrido de maneira ambígua, estará reforçando o problema social; se
acusa, pode criar sofrimento, rancor e ressentimento. Assim, discernir o ocorrido, no convívio,
é tratar com firmeza a ação discriminatória, esclarecendo o que é o respeito mútuo, como
se pratica a solidariedade, buscando alguma atividade que possa exemplificar o que diz,
com algo que faça, junto com seus alunos. Um bom exemplo é a análise dos livros didáticos
e outros materiais usados no ambiente escolar.
Aqui se coloca a sensibilidade em relação ao outro. Compreender que aquele que é
alvo da discriminação sofre de fato, e profundamente, é condição para que o professor, em
sala de aula, possa escutar até mesmo o que não foi dito. Como a história do preconceito é
muito antiga, muitos dos grupos vítimas de discriminação desenvolveram um medo
profundo e uma cautela permanente como reação. O professor precisa saber que a dor do
grito silenciado é mais forte do que a dor pronunciada. Poder expressar o que sentiu diante
da discriminação significa a chance de ser resgatado da humilhação, e de partilhar seus
sentimentos com colegas. Ou seja, trata-se de ensinar a dialogar sobre o respeito mútuo
num gesto que pode transformar o significado do sofrimento, ao fazer do ocorrido ocasião
de aprendizagem. A sensibilidade, aqui, exige a atenção para a reação do pré-adolescente
e do adolescente, para sua maior ou menor disposição
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