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E Nitzsche

Por:   •  13/5/2015  •  Seminário  •  1.031 Palavras (5 Páginas)  •  122 Visualizações

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Nietzsche

“... a racionalidade a todo preço, a vida clara, fria, cautelosa, consciente, se instinto, oferecendo resistência aos instintos...”

“... de modo nenhum um caminho de retorno à ‘virtude’, à ‘saúde’, à ‘felicidade’ ...”

“... a felicidade é igual a instinto...”Nietzsche criticava Sócrates por este acreditar que a racionalidade a todo preço seria capaz de explicar tudo. Para o primeiro, a proposta socrática não passava de um autoengano. Na concepção de Nietzsche, a razão é apenas uma das formas de conhecimento, e que atribuir a esta um caráter absoluto nesse processo, acaba por destruir o nosso lado natureza (nossos instintos, sentimentos, emoções...). No pensamento socrático, a razão vem antes do homem e para Nietzsche a razão deve servir ao homem.

Com relação a moral cristã, Nietzsche a criticava pelo fato da mesma pregar que não devemos dar atenção aos nossos impulsos e instintos, mas pelo contrário, ter de combatê-los. É uma moral que tenta ofuscar, ou mesmo velar, a visão do homem com relação a uma de suas dimensões constituintes fundamentais: a de que este é um ser de instintos, impulsos, sentimentos etc. Desta forma, o combate disciplinado a estes instintos e sentimentos é tido como virtude dentro dessa moral. Porém, Nietzsche acreditava que a felicidade é também igual a instinto, por isso a ele a moral cristã era, do mesmo modo a Sócrates, esse grande mal-entendido. Ao dizer isso, Nietzsche quer mostrar que a palavra DEUS ainda nos serve como metáfora eficaz para dar existência a um ser que acreditamos que é todo poderoso e criador das coisas. Pois, nomeando esse Ser dá-se um estatuto mais real, físico, concreto, talvez mais existencial a uma coisa que escapa da nossa compreensão. Em Nietzsche, toda palavra é metáfora, e metáfora é transposição de sentido, logo, para ele (Nietzsche), acreditar em DEUS, ou seja, não se desvencilhar desse Ser, por sua vez é de certa forma acreditar na palavra DEUS e na gramática. Porque, para Nietzsche, nós inventamos o conceito DEUS e nesse conceito continuamos acreditando,

Porque a eles tais remédios (castração, extirpação etc) são o suporte (auxílio) para a continuidade da vida do jeito como está. Para Nietzsche isso é uma condenação da vida por parte do vivente; é sintoma de uma determinada espécie de vida e nem se quer faz com que essa pessoa se pergunte se é justa ou injusta.

DEGENERADOS: aqueles que assumem uma condição de serem incapazes de assumir seus próprios estímulos e instintos. Nietzsche interpreta isso como seres de uma vida declinante, uma vida enfraquecida, cansada, condenada, desvalorizada.

Porque essa moral apresenta Deus baseada em um conceito restrito elaborado por algumas pessoas e imposto às demais como sendo um conceito universal, isto é, válido para todos. Para Nietzsche, trata-se de uma afirmação qualquer sobre a vida sem levar em consideração razões bastantes para se compreender que esse é um problema inacessível a nós. Afinal, cada pessoa é que deve procurar saber o valor da própria vida. Nesse sentido, a moral cristã se equivoca ao apresentar seus pensamentos como sendo universais. Quando Nietzsche utiliza a palavra “melhorar” (entre aspas), ele quer dizer que sob esta mesma palavra se esconde as mais diferentes tendências e intenções. E aí Nietzsche apresenta que, na sua visão, dentro da moral cristã, o “melhorar” o homem é sinônimo de amansar este homem (esta ‘besta’), semelhante ao que se faz com um animal. Esse homem é dito ‘melhorado’ educando-o dentro da moral cristã por meio dos pensamentos que essa moral prega. Mas aí é que está a crítica de Nietzsche ao apontar que a via por onde se faz esse melhoramento do homem é por meio do sentimento depressivo do medo, pelas feridas, pela insistência em

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