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Empedocles

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Por:   •  12/11/2014  •  Resenha  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  332 Visualizações

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Empédocles foi um filósofo, médico, legislador, professor, místico e profeta. Nasceu por volta de 492 a.C. na cidade de Agrigento, rica cidade da Magna Grécia. Sua família era aristocrática e influente; conseqüentemente, Empédocles participou das atividades políticas de sua cidade durante algum tempo.

Sua oratória brilhante, seu conhecimento profundo da natureza e a reputação de seus poderes sobrenaturais, incluindo a cura de doenças e a previsão de epidemias produziram vários mitos e histórias em torno de seu nome. Muitos acreditavam que ele era mágico e controlador de tempestades.

Ele mesmo, em um famoso poema disse ter poderes sobre-humanos, inclusive à destruição do mal, a cura da velhice e o controle sobre a chuva e o vento.

Com uma escrita que visava encantar e convencer emocionalmente, Empédocles expressou em belos versos o seu modo de pensar, bem como seu conhecimento sobre a Natureza e sobre religião. Retomando as discussões dos primeiros filósofos, Empédocles concordava que a Natureza possuía apenas uma origem, mas inovou ao pensar essa origem não apenas derivava de um princípio único, mas sim era composta de quatro raízes fundamentais: terra, fogo, ar e água.

Segundo Empédocles, era a partir da reunião e separação desses elementos que todas as coisas surgiam. O DEVIR ou movimento e transformação, geração e corrupção das coisas, surgimento e desaparecimento delas, devem-se à mistura desses elementos distribuídos em várias proporções.

O que caracterizava cada ser era a predominância de um ou outro destes elementos, sendo que um nunca se transforma no outro, mas somente se distribuem diferentemente nos seres.

Empédocles também se dedicou ao trabalho dos sentidos, sendo como ele dizia: dotados de poros. Que é apenas através deles que aprendemos ou não determinada coisa, partindo disso, ninguém pode julgar o jeito que uma pessoa aprende algo, pois alguns têm poros maiores, outros têm poros menores, ou seja, cada pessoa tem um jeito de aprender, de assimilar algo, uns tem mais facilidade enquanto outros têm muito mais dificuldade. E também ocorre adaptação nos poros do sentido.

Quando fala no olho humano, Empédocles explica que em seu interior há fogo, em seu exterior há terra, água e ar onde o fogo atravessa facilmente como a luz de uma lanterna.

A noção do fogo para os animais pode influenciar em sua capacidade visual. Se ele possui pouco fogo em seu interior, é capaz de enxergar com mais qualidade durante o dia, pois a luminosidade do sol compensa a luminosidade interior. Por outro lado se houver muito fogo, o animal vai enxergar de modo pleno durante a noite.

Cada sentido provém de algo: a audição vem dos sons exteriores, já o olfato vem da respiração, pois quanto mais intensa a respiração melhor sente o odor. Paladar e tato são semelhantes, o surgimento não é determinado, apenas há prazer se ocorrer adaptação dos poros com a sensação apreendida, e dor se ocorrer o contrário.

Ele descobriu, embora não se saiba como, que a luz requer tempo para se propagar e que a luz da Lua seria indireta. Do médico e pitagórico Alcemão de Crotona, assumiu a teoria de que a saúde era um equilíbrio próprio entre componentes opostos, e que a doença manifestava-se quando um deles prevalecesse. Defendeu a teoria da visão

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