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Etica Kantiana

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Por:   •  24/9/2013  •  331 Palavras (2 Páginas)  •  489 Visualizações

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ÉTICA KANTIANA

A Fundamentação da Metafísica dos Costumes de Kant tem o objetivo de buscar o elemento moral em sua especificidade, partindo de noções morais comuns, de produtos da atividade moral, para alcançar os princípios universais do dever, para depois verificar a possibilidade a priori desses princpios universais, não aceitando a experiência contingente por ser condicionada.

A análise de Kant procurou estabelecer os princípios do surgimento dos fatos morais e não as condições empíricas dos mesmos.

Dessa maneira estabelece uma crítica a todas as éticas materiais que procuraram sua fundamentação na história ou em uma antropologia cultural. Estas éticas de conteúdo, empíricas (a posteriori), formulam apenas imperativos hipotéticos ou condicionais e apresentam um caráter heterônomo.

O que está em jogo para Kant é a afirmação da liberdade humana, por isso é necessário fundamentar sua ética de forma apriorística, para a possibilidade de formulação de imperativos categóricos, incondicionais, que apresentam um caráter autônomo.

O que caracteriza a ética kantiana é o formalismo que se expressa na lei fundamental da razão pura prática (agir de forma que tornemos nossas máximas em lei universal). Não é a busca de um valor específico que determina uma vontade, mas o acordo da máxima com o princípio ou lei universal.

O rigorismo, então, é conseqüência do formalismo, que se caracteriza pela recusa em atribuir valor moral a motivos exteriores, como inclinações naturais ou interesse pessoal que não o próprio respeito a lei interior do dever.

O apriorismo, que também liga-se ao formalismo, assegura o caráter atemporal da lei moral e demonstra que o homem pertence ao mundo noumênico e fenomênco, simultaneamente. Isto significa autonomia, em que o homem dá a si próprio a lei moral.

O ser racional só é verdadeiramente livre quando não se encontra subordinado à princípios heterônomos, porque esses princípios não asseguram dignidade por serem absolutamente exteriores.

A autonomia é o fundamento da dignidade humana e o respeito por essa dignidade exige que ninguém seja tratado como um simples meio, mas sempre como um fim em si mesmo.

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