Filosofia Medieval
Artigo: Filosofia Medieval. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: RenatoPacca • 21/3/2015 • 544 Palavras (3 Páginas) • 558 Visualizações
1) Qual o seu ponto de vista sobre a influência do cristianismo nas teorias dos filósofos
medievais? Destaque as críticas que foram apontadas a tais teorias
O cristianismo surge na Idade Média como um complemento ao pensamento grego, pois preenche as lacunas como, relatividades e subjetivismos relacionados ao Bem e o mal, por exemplo, Santo Agostinho, vem dizer que nada é o mal, se não a ausência do Bem, que o que realmente existe são diferenças entre o Bem maior e bens menores, e o mal real pode se entender como escolhas erradas feitas pelos homens perante a liberdade que nos é concedida por Deus.
As críticas mais constantes são as de que o que os cristão fizeram em sua filosofia, foi apropriar-se de alguns temas e métodos usados pelos filósofos da Antiguidade e corrompe-los com uma abordagem estritamente teológica.
Tais críticas vem de alguns que pensam haver uma certa incompatibilidade entre razão e religião.
2) Analise e disserte sobre a contribuição de Santo Agostinho aos princípios filosóficos
pertinentes à interação entre fé e razão.
Para Santo Agostinho a fé é o que precede a razão, ele via que para entender ou filosofar sobre algo era necessário crer neste “algo”, mostrando assim que quesitos ligados à fé não podem ser irracionais do mesmo jeito que as ideias filosóficas não podem contrariar a fé, ou seja, para crer em algo é necessário entende-lo e para entender e preciso que o creia.
3) Considerando o trecho de Pedro Abelardo, indicado a seguir, descreva como o autor
trata do problema dos universais.
[...] a solução é esta: que nós, de modo algum, admitimos que haja nomes universais quando, tendo sido
destruídas as suas coisas, eles já não são predicáveis de vários, porquanto nem são comuns a quaisquer
coisas, como o nome da rosa, quando já não há mais rosas, o qual, entretanto, ainda é então significativo
em virtude do intelecto, embora careça de denominação, pois, de outra sorte, não haveria a proposição:
nenhuma rosa existe (Pedro Abelardo. Lógica para principiantes).
A função significativa de um nome Universal permanece, mesmo não havendo a coisa (rosa), mesmo que não exista nenhuma rosa, o seu nome é necessário e concreto, pois para negar a existência da rosa eu preciso afirmar a existência de seu nome.
4) Leia o excerto indicado a seguir e descreva as características fundamentais da possibilidade de conhecimento na Filosofia de Tomás de Aquino.
O nosso conhecimento natural tem origem nos sentidos. Portanto, a alma não conhece as coisas corpóreas
por imagens que estão naturalmente dentro dela. O intelecto humano, unido ao corpo, tem como objeto
a equidade ou natureza existente na matéria corpórea e, por tais naturezas, ascende do conhecimento
das
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