Filosofia Medieval - Patrística E Escolástica
Dissertações: Filosofia Medieval - Patrística E Escolástica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: TifanyGuarizzo • 10/11/2014 • 503 Palavras (3 Páginas) • 2.887 Visualizações
Filosofia Medieval Cristã - Patrística e Escolástica
A Idade Média teve grande papel na formação da humanidade como ela é nos dias de hoje. Como, por exemplo, as escolas. Por muito tempo, a Idade Média foi conhecida como “Idade das Trevas”, um período obscuro marcado pelo declínio econômico e político do feudalismo, pela Peste Negra e pelo monopólio da igreja nos campos da educação e da cultura. Porém realidade é diferente.
As primeiras escolas surgiram nos conventos, os estudos das diferentes áreas do saber são divididos em diversas faculdades, como segue até os dias de hoje. A economia era marcada pelo feudalismo. A igreja também passou a exercer importante papel político na Idade Medieval contornando os problemas das rivalidades internas da nobreza feudal.
A consagração do cristianismo como religião oficial, marca o inicio de uma transformação nas formas de pensamento. Surge então o Teocentrismo, onde tudo gira em torno de Deus.
A principal característica da filosofia medieval é a ênfase ás questões teológicas como a relação entre fé e razão.
O período da Patrística busca uma reconciliação entre a fé e a razão a partir da filosofia de Platão. Recebeu esse nome por conta dos textos que explicavam os preceitos do cristianismo ao povo e ás autoridades, geralmente escritos por padres. Destaca-se nesta fase Santo Agostinho. Vale lembrar que os Dogmas são pontos indiscutíveis de uma doutrina religiosa. E os Heréticos são os que se mostram contrários á esses dogmas. Aurélio Agostinho, nessa época, aderiu ao Maniqueísmo, doutrina que dizia que o universo era dominado por dois princípios opostos: Bem e Mal, mas ele logo se afastou. Ensinou retórica e voltou-se aos estudos Neoplatônicos (uma nova forma de interpretar os textos de Platão). Segundo ele, a Interioridade é o lugar da verdade.
Já o da Escolástica, procura-se uma sistematização da filosofia cristã a partir da interpretação de Aristóteles. Iniciaram-se nas catedrais as primeiras escolas, e posteriormente, tornaram-se as universidades. Nessas escolas se ensinava a gramática, retórica, dialética, geometria, aritmética, astronomia e música. A Escolástica pretendia resolver problemas como a conciliação entre a fé e a razão, desejo e pensamento, realismo e nominalismo, a probabilidade da existência d e Deus. Pode ser dividida em três fases:
A primeira fase consiste na confiança na perfeita harmonia entre fé e razão. A segunda fase caracteriza-se pelos grandes sistemas filosóficos, destacando-se a figura de São Tomás de Aquino. Considera-se que a harmonização entre a fé e a razão pode ser parcialmente obtida. E a terceira fase é caracterizada pela decadência da escolástica. Afirmam-se as diferenças fundamentais entre a fé e a razão, com destaque para o filósofo Guilherme de Ockham.
Tomás de Aquino é considerado o maior filósofo da fase da Escolástica. Elaborou os princípios da doutrina cristã numa síntese filosófica que teve como base o pensamento de Aristóteles.
No geral, a filosofia medieval consistia em explicar a fé cristã por intermédio da razão. O questionamento de seus seguidores abriu as portas para um novo tempo que não mais girava em torno de Deus, mas sim que discutia o homem e a ciência. A Filosofia Moderna.
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