Filosofos Sigmund Freud
Tese: Filosofos Sigmund Freud. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AnaluFerreira • 27/11/2013 • Tese • 1.705 Palavras (7 Páginas) • 265 Visualizações
1-Sigmund Freud
Sigmund Freud é considerado o pai da psicanálise, estudou medicina e especializou-se em Neurologia.
Depois se voltou aos estudos da psicanálise.
Seus estudos foram os primeiros acerca do inconsciente humano e suas motivações, ele trabalhou na elaboração da psicanálise no tratamento com perturbações ou distúrbios psíquicos. Freud não discursou diretamente sobre a educação, porém, através de suas pesquisas hoje, é possível se estudar o desenvolvimento pessoal, cognitivo, sexual e emocional das crianças e das pessoas de uma forma geral.
Freud separa sua pesquisa em algumas partes que são as que mais influenciam neste sentido. Ele fala sobre o Id que é à base da qual o Ego e o Superego se diferenciam. O Ego que representa a realidade e tem como objetivo de garantir a sobrevivência do sujeito. E ainda, discursa sobre suas descobertas sexuais e as várias fases vividas pela criança.
De acordo com estes estudos, Freud destaca o aprendizado como sendo dividido em fases: a Latência que é quando seus impulsos sexuais são interrompidos, por não as exercitarem e esta mesmo também é dividida em duas fases, na primeira consolida o superego e na segunda é quando a criança se torna independente e está pronta para encarar a realidade.
A fase Genital é quando se define a sexualidade da criança e sua identidade. É onde se tem as fases fálicas e a organização genital, que ocorre na adolescência.
Através da psicanálise é possível perceber como as pessoas podem aprender a partir da troca de conhecimentos. Com a comunicação que se pode estabelecer entre os seres educadores x alunos, pacientes x médicos. Na transferência que se faz ao
analista ou ao professor, é implicado um desejo que atribui um sentido especial a eles. Essas figuras (analista, professor) ganham poder, já que pela transferência de sentido dada pelo desejo também envolve um vínculo de poder. Outro ponto a ressaltar é que esses objetos em que o desejo opera faz parte do inconsciente. Muitas vezes, um aluno toma decisões em sua vida baseadas nas de seu mestre. Mas, nem sempre um docente é amado por todos os alunos, talvez apenas um lhe dirija o poder; e este docente nem precisa ser um bom conhecedor da ou das disciplinas em que atua. Seria então uma relação de troca e não apenas de se tratar de um conhecer e o outro ser o ouvinte, pelo contrário, assim como num tratamento psiquiátrico, pode-se tratar o aluno e assim, transmitir as informações de modo compartilhado. Segundo Freud é necessário deixar que o indivíduo não se reprima para que assim ele possa viver e se adaptar à vida em sociedade.
Ainda temos a pesquisa que nos leva ao Complexo de Édipo que é a sua liquidação. A importância especial, a reativação do que seria uma das teorias mais estudadas e também questionadas no mundo. Mostra a relação do ser com ele mesmo e principalmente com os que estão à sua volta. Traz o interesse das afirmações meninos para homens e meninas para mulheres. É a primeira conquista, o início da vida completa. E para Freud é o que traz a explicação de tudo que o ser reflete para sua vida. É o momento crucial para formar sua personalidade. Como se a afirmação sexual de uma criança não for bem formada, ela será um adulto frustrado e todos os seus problemas partirão dali.
As teorias de Freud só nos trazem possibilidades que fazem com que queiramos mais conhecê-lo e nos tornar pessoas mais maduras que saibam lidar com a diferente questão que é apresentada em todo momento quanto educadores, são os desafios de ensinar.
2- Jean Piaget
Jean Piaget foi um dos nomes mais influente no campo da educação a teoria desenvolvida por ele explica o desenvolvimento mental do ser humano, no campo do pensamento, da linguagem e da afetividade. Na visão de Piaget, as crianças são as construtoras do conhecimento, criando e testando e praticando. Em sua teoria o desenvolvimento natural da criança passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, concluindo que o modo de pensar da criança passa por mudanças qualitativas com o passar do tempo.
Estágio sensório-motor: Até os 2 anos de idade a inteligência da criança aplica-se a situações e ações concretas, percebendo o ambiente e agindo sobre ele. A criança passa a interagir com ambiente através dos sentidos.
Estágio pré-operatório: Entre os 2 e 6 anos o pensamento da criança não é mais limitado ao seu ambiente, ela passa a utilizar símbolos, imagens ou palavras, havendo um aumento no vocabulário no entendimento e na comunicação.
Estágio operatório concreto: Nesta fase dos 7 aos 11 anos de idade as crianças as operações mentais ocorrem em resposta a objetos e situações reais. Passando a utilizar a lógica e o raciocínio, a criança já consegue classificar, agrupar, tem noção de quantidade e já realiza atividades concretas.
Estágio das operações formais: A partir 12 anos fase de transição para a adolescência e para modo adulto de pensar. É durante essa fase que se forma a capacidade de raciocinar sobre hipóteses e ideias abstratas, a linguagem tem um papel fundamental.
Para Piaget o papel da escola e do professor é ajudar o desenvolvimento intelectual do aluno, buscando condições para que o aluno aprenda, socialize-se com o meio físico, cognitivo, afetivo, tornando-se um indivíduo independente. Outro ponto que Piaget destaca em suas pesquisas é a organização e adaptação a partir do momento que a criança vai crescendo, desenvolvendo seus conhecimentos e amadurecendo sua personalidade e se adaptando viver dentro da sociedade. Para ele a escola e ferramenta onde cada criança descobre seus potencias e põe em prática suas experiências.
3- Henri Wallon
Henri Wallon, além de elaborar uma teoria sobre o desenvolvimento humano, em virtude de sua preocupação com a educação, escreveu também sobre suas ideias pedagógicas apontando bases que a psicologia pode oferecer à atuação pedagógica e o uso que a pedagogia pode fazer dessas bases, além de se nutrir da experiência pedagógica.
Além dos textos voltados para a educação, Wallon expressou suas ideias pedagógicas também no Projeto Langevin-Wallon, um projeto de reforma para o ensino da França que ele elaborou juntamente com físico Paul Langevin, e que não chegou a ser implantado. Apesar disso, a teoria de desenvolvimento de Wallon é ainda hoje pouco divulgada nos meios educacionais.
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