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Hegel e a Importância para a Filosofia Moderna

Por:   •  13/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.543 Palavras (7 Páginas)  •  729 Visualizações

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curso de DIREITO – bachareLADO

EMILY

INÊS GOMES COSTA MENDES

Mario

Rodrigo

Sávio

Sergio

vinicius

1º PERÍODO TURNO - NOITE

TRABALHO DE INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

PROFESSORA Ma. Doriane de Araújo Chaves

Porto Velho(RO)

2016

HEGEL E A DIALÉTICA DA RAZÃO. A FORÇA DO ESTADO

Georg Wilhelm Friedrich Hegel, filósofo alemão, nasceu em Estugarda(Stuttgart), Alemanha, em 27 de agosto de 1770 e morreu em Berlim, 14 de novembro de 1831. É unanimemente considerado um dos mais importantes e influentes filósofos da história. Pode ser incluído naquilo que se chamou de Idealismo Alemão.Hegel foi o maior dos idealistas alemães, certamente o mais difícil de entender e possivelmente o mais escandaloso em suas pretensões de ter entendido toda a história da filosofia. Foi professor universitário e catedrático de filosofia durante quase toda a vida.

A primeira e a mais importante de suas obras é sua “Fenomenologia do Espírito”. Em vida, Hegel ainda viu publicada a Enciclopédia das Ciências Filosóficas, a Ciência da Lógica, e os Princípios (Elementos da) Filosofia do Direito. Várias outras obras sobre filosofia da história, religião, estética e história da filosofia foram compiladas a partir de anotações feitas por seus estudantes, tendo sido publicadas postumamente.Foi o último filósofo a compor uma explicação para o universo sobre a ética, sobre a natureza, sobre a estética, bem como sobre a metafísica.

Inicialmente foi crítico de Kant sob a alegação de que aquele se desviou do principal foco da filosofia que é a busca pela verdade. Para Hegel a filosofia tem a função de entender o ser e deveria voltar às definições primordiais que foram deixadas de lado pela filosofia moderna.Kant focava no “dever ser”; Hegel “o ser”. Outra crítica à Kant refere-se ao fato dele instrumentalizar a filosofia com o próprio pensamento, ou seja, analisar a razão usando a própria razão, pois para Hegel não se pode explicar o pensamento usando o próprio pensamento e deve-se tentar entender como a consciência observa os fenômenos ao seu redor sem que haja interferência.

Para Hegel existem os estágios da consciência:

Estágio de consciência sensível – para entendimento do mundo, parte de uma consciência sensível, que é aquilo que se adquire a partir do contato com as outras coisas/meio interpretando o mundo em que se vive.

Estágio de consciência infeliz – representa o momento em que o ser humano tem tanta autoconsciência, que de repente se encontra sozinho, como um mero espectador do mundo com um imenso sentimento de um ser isolado; segundo o filósofo isso é devido ao fato de se dar sentido a tudo que rodeia o homem,

enquanto ser consciente. É um estagio perigoso pelo sentimento de isolamento, pela solidão gigantesca onde nada mais faz sentido a não ser você mesmo. Daí surge a necessidade de passar par o próximo estágio.

Estágio de consciência de- si, para- si ou Espírito absoluto – este estágio de autoconsciência é tão elevado que a partir do poder de consciência que se tem onde se reconhece os outros a si próprio como grande espelho, mas ao mesmo tempo se reconhece o dever de agir, partir para a ação e usar ES autoconsciência para transformar o mundo em que se vive. É, segundo Hegel, um estágio muito poderoso, pois tem-se consciência de si mesmo e do mundo e, assim, pode-se utilizara dessa situação para transformar o mundo, por exemplo, para melhor.

Dialética de Hegel

Hegel retoma à dialética, criada por Platão, como defensor que é da busca pela verdade, aprofundando esse método dialético contemplando assim quatro conceitos:

1- Dialética do senhor e do escravo – trata-se de uma metáfora para explicar a síntese da relação de consciências. Para o senhor de escravos ser reconhecido como um grande escravocrata ele precisa do escravo, ou seja, ele é tão dependente do escravo ao mesmo tempo em que é soberano de seu escravo. Com isso, tenta explicar a relação entre o ser humano e o outro, a dependência entre ambos e o sentido dessa dependência.

2- Dialética do ser – “O ser e o nada é um e o mesmo”, ou seja, as coisas são à medida que se conhece essas coisas e ser e nada fazem parte do mesmo conjunto.

3- Dialética da essência – Segundo Hegel “ a essência é o ser enquanto aparecer em si mesmo”, ou seja é o ser que se deixa transparecer.

4- Dialética do conceito - é a unidade entre o ser e a essência.

Visão da História para Hegel – História e consciência

História da formação da consciência:

Segundo Hegel, ninguém é o que é por acaso; os homens são filhos de seu tempo.

Os idealistas e Hegel manifestaram a visão oposta de que tudo o que é, é cognoscível. Na famosa máxima de Hegel:

“O REAL É RACIONAL E O RACIONAL É REAL.”

Fundamental no pensamento de Hegel é a noção de que tudo está interligado. Enquanto a maioria dos filósofos a partir de Aristóteles defendia que a realidade tinha de ser separada em pares distintas – quer como fatos, objetos ou mônadas – Hegel dizia que nada era desconexo.

Para Hegel, a realidade

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