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Homem cultura e socidade

Por:   •  22/11/2016  •  Dissertação  •  1.466 Palavras (6 Páginas)  •  510 Visualizações

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Unidade 1

Mitologia Grega

  • Conhecida, em particular, por relação com o surgimento da filosofia.
  • Há, ainda hoje, influência dos mitos em nosso dia a dia.
  • Não faz referência apenas aos deuses, há também um conjunto de seres especiais, mortais de origem (humana e divina), a que chamamos de heróis.
  • Por exemplo, muitos filmes ou enredos de novelas apresentam personagens que simbolizam arquétipos da mitologia, algo que foi utilizado pela psicologia por Freud e Jung.
  • Por exemplo, Hércules, que teve uma influência inegáveis em diversos personagens da cultura pop moderna.

Mesmo que esses mitos ainda apresentem influência na atualidade, não podemos deixar de analisar a importância dos primeiros filósofos que, ao questionarem a explicação sobrenatural da mitologia, propunham uma interpretação racional do mundo e inauguravam a filosofia na Grécia.

São chamados de pensamentos pré-socráticos, nome que lhe foi dado em razão de escreveram suas obras anteriormente ao século IV a.C. – e, portanto, antes de Sócrates. Esses pensadores, apesar de não apresentar o mesmo pensamento sobre a origem do Cosmo, buscavam um elemento que explicasse as transformações do universo.

Tale de Mileto inaugurou na filosofai a corrente dos pensamentos “físicos”. Considerando a água a origem de todas as coisas. Quando densa, transformar-se-ia em terra; quando aquecida, virava vapor que, ao se resfriar, retornaria ao estado líquido, garantindo a continuidade do ciclo. Nesse eterno movimento, aos poucos novas formas de vidas e evolução iriam se desenvolvendo, originando todas as coisas existentes.

As explicações de Leucipo e Demócrito sobre a origem da matéria já anteviam conceitos que seriam depois trabalhos na ciência, como os átomos. Para eles, a matéria era formada de componentes menores, ou constituintes fundamentais, como viria a ser popularizado no meio científico por pequenos corpos indivisíveis, em um movimento por uma região de vazio infinito.

O surgimento da polis foi um fator importante na fase do pensamento místico, associado a explicações associados a explicações do mundo a parti das divindades e a fábulas sobre o surgimento do mundo para uma explicação mais racional, baseada na observação da natureza. Isso porque a polis se tornou um espaço de debate sobre a vida pública e favoreceu o desenvolvimento da argumentação, algo essencial ao pensamento crítico.

Pensamentos socráticos e lógica aristotélica

 A maneira como há uma transição para o pensamento racional que fundará os pilares da filosofia pré-socráticos.

Atitude filosófica:  atitude reflexiva e racional sobre a sociedade e seus valores;

Conhecimento que transcende o senso comum;

Leva ao desenvolvimento da lógica e de vários pressupostos que serão base para a revolução também do pensamento cientifico.

Senso comum: conhecimento baseado em respostas superficiais e acríticas;

Pode ser também impulsionador do desenvolvimento do conhecimento cientifico porque, embora não tenha essa função, muitas descobertas aconteceram criadas no âmbito da vida cotidiana e foram analisadas pelos princípios da ciência.

Sócrates foi considerado o patrono da Filosofia, muito do que sabemos sobre relatos de sua vida é decorrente da obra de Platão. Foi uma figura muito conhecida em Atenas, envolvendo-se em questões filosóficas com os cidadãos, tendo sido essa a sua missão de fato: instigar as pessoas a pensarem.

Aristóteles foi responsável por desenvolver toda a teoria para a Lógica Formal e também trouxe profundas reflexões sobre felicidade, ética e moral. Para Aristóteles, a felicidade deriva da ética.

Ética:  é o estudo das ações, das escolhas e dos valores humanos.

Embora pareça abstrata, percebe-se que há uma série de modelos de “éticas” diferentes que postulam modos de vidas e de ação em todas as nossas decisões e julgamentos.

Felicidade: é uma capacidade coletiva e não individual. É o estado de espírito a que aspira o homem, não se restringir apenas aos bens materiais. Embora as riquezas ajudem o homem a se desenvolver e não se tornar mesquinho, o equilíbrio com bens espirituais, com o uso da razão e da contemplação, é o que leva à felicidade.

Frases importantes que fora atribuída a Sócrates é: “Conheça-te a si mesmo”, que revela sua intenção em demonstras que, a parti da ignorância, precisamos conhecer nossos limites. Com isso Sócrates fazia os cidadãos a pensarem, fazendo contradições nas argumentações e respostas que, gradualmente, pudesse extrair percepções reflexivas.

O método maiêutico ou dialético (que encaminha um diálogo entre visões opostas) se divide em duas partes:

A ”ironia” (que em grego significava pergunta), que é destrutiva dos conceitos pela descoberta da própria ignorância.

A maiêutica (que em grego significava parto), que é o “dar à luz” a novas ideias, sendo, assim construtivo.

Platão seu estilo literário diferente, misturando a oralidade fragmentaria, de Sócrates, e a estética didática, de Aristóteles.

Em um escrito de Platão mesclam-se elementos mito-poéticos com fatores essencialmente racionais.

Para Aristóteles, a lógica não é ciência e sim um instrumento, o qual chama de Organon, para o correto pensar. O objetivo da lógicaé o silogismo, que pode ser entendido como:

Um argumento constituído de proposições das se infere (extrai) uma conclusão. Assim, não se trata de conferir o valor de verdade ou falsidade às proposições (frases ou premissas dadas) nem à conclusão, mas apenas de observa a forma como foi constituído. É um raciocínio mediano que fornece o conhecimento de uma coisa a parti de outras coisas (buscando, pois, sua causa).

Premissa 1: Todo homem é mortal -> Premissa 2: Sócrates é homem -> Conclusão: Logo, Sócrates é mortal

O argumento é válido não porque a conclusão é verdadeira, mas por estar no modelo formal de raciocínio. Assim, o silogismo é o estudo da correção (validade) ou incorreção (invalidade) dos argumentos encadeados segundo premissas das quais se extrai uma conclusão.

Outro conceito importante, é o de felicidade, presente na obra de Platão, Ética a Nicômaco, onde considera um conceito de natureza reflexiva. A felicidade não está ligada aos prazeres ou às riquezas, mas à atividade prática da razão. Busca nos mostrar que os homens se tornam o que são pelo hábito.

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