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Iluminismo

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Por:   •  15/9/2013  •  880 Palavras (4 Páginas)  •  1.783 Visualizações

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política

Comumente identificamos a política como a atividade profissional específica de algumas pessoas, os políticos, ou simplesmente como organização institucional ou governamental. Mas, a política vai além dessas atividades também políticas. Para pensarmos em suas verdadeiras dimensões, é interessante buscarmos sua origem, ou, pelo menos a origem do termo.

A palavra política é um termo grego derivado de polis, palavra que traduzimos mais freqüentemente, como “cidade-estado” e que era a forma de organização pública dos gregos. Por isso, alguns consideram que a própria noção de política foi criada por gregos e romanos (o equivalente da polis grega entre os romanos é a palavra civis e o equivalente de política é res publica).

Assim, a política aparece como trabalho legítimo dos conflitos de uma sociedade, de tal modo que o fracasso nesse trabalho é a causa do uso da força e da violência. Ou seja, a invenção da política seria a invenção de um novo modo de lidar com os conflitos e de se relacionar com o poder, o contrário das relações violentas, a própria negação desta; modo esse que não exclui a igualdade na consideração das pessoas (mesmo que nos casos da Grécia e Roma antigas isso não diga respeito a todas as pessoas) e nem a liberdade destas.

Política e Filosofia nasceram na mesma época. Por serem contemporâneas, diz-se que “a Filosofia é filha da polis” e muitos dos primeiros filósofos (os chamados pré-socráticos) foram chefes políticos e legisladores de suas cidades. Por sua origem, a Filosofia não cessou de refletir sobre os fenômenos políticos, elaborando teorias para explicar a origem dele, sua finalidade e suas formas.

Iluminismo

Poderíamos dizer que, de maneira geral, os principais valores defendidos pelos iluministas foram: igualdade, tolerância religiosa ou filosófica, liberdade e propriedade privada. Mas o iluminismo não foi um movimento coeso e uniforme. No entanto, em meio a pluralidade de pensadores e filosofias diferentes, havia um traço comum: a busca do convencimento racional das pessoas.

A própria postura de muitos filósofos modificou-se no século XVIII. Abandonando os círculos fechados dos seus antecessores, os iluministas circulavam pelas ruas e salões, exibindo e exercitando a razão. Para esses filósofos propagandistas, como escreveu o pensador alemão Ernst Cassirer, “a razão não era o cofre da alma onde se guardavam verdades eternas, mas era a força espiritual, a energia, capaz de nos conduzir ao caminho da verdade”.

O iluminismo enfatizou a capacidade humana de, pelo uso da razão, conhecer a realidade e intervir nela, no sentido de organizá-la racionalmente, de modo a assegurar uma vida melhor para as pessoas. O processo de ilustração, isto é, o desenvolvimento da capacidade intelectual, trazia a proposta de libertar o ser humano dos medos irracionais, superstições e crendices, levando-o a questionar as tradições vulgares e a construir uma nova ordem racional para a sociedade.

Podemos dizer, enfim, que o grande mérito dos iluministas teria sido o esforço de generalizar e aplicar as doutrinas críticas e analíticas aos diversos campos da atividade humana, bem como os ideais do conhecimento forjados no grande racionalismo (o racionalismo do século XVIII).

Seguiremos a seguir, a argumentação de Hobbes em dois capítulos do livro O Leviatã, para definir a situação dos homens em estado de natureza (sem nenhum poder político)

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