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Por:   •  6/5/2014  •  2.456 Palavras (10 Páginas)  •  739 Visualizações

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FACULDADE PADRÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

INTRODUÇÃO PARA UMA CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA DE KARL MARX

Goiânia, 2011

Diego Abrão e Silva Lopes Coelho

Leila Azevedo Barbosa

Luciene Maria de Andrade

Roberta Lemes Pimentel de Oliveira

Rogério Freitas

Ullysses Josué Correia Siqueira

A1/AN3

INTRODUÇÃO PARA UMA CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA DE KARL MARX

Trabalho elaborado para efeito avaliativo de N1 da disciplina de Filosofia, apresentando Karl Marx – Para uma critica da economia política e Manuscritos Econômicos (1844).

Goiânia, 2011

PROJETO

INTRODUÇÃO PARA UMA CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA DE KARL MARX

ALIENAÇÃO DO TRABALHO

1.1 – Apresentação

A obra de Karl Marx, “Para uma crítica da economia política” e “Manuscritos Econômicos (1844)” visa expor no presente projeto as concepções analisadas por Karl Marx em seu estudo sobre Economia política no campo da produção e suas modificações históricas, principalmente na Revolução Industrial, expor as transformações ocorridas na produção do trabalho, e como este fator influenciou na decadência do indivíduo perante o trabalho e a sua alienação e o surgimento de movimentos sociais perante essas transformações econômico políticas nos dias de hoje e como seu trabalho nesse campo contribuiu no entendimento entre a relação trabalho e produto.

1.2 – Objetivos

1.2.1 – Objetivo Geral

O presente projeto pretende abordar a alienação do trabalho no pensamento de Karl Marx (1818 – 1883), tendo como objetivo fundamental tentar compreender como ocorre a alienação do trabalhador, tanto em relação ao produto, quanto ao processo de produção.

A alienação como tema fundamental é a chave para compreender as relações do trabalhador com o outro e com a sociedade, seus problemas sociais e ajuda a entender a filosofia de Marx, com sua radical crítica ao sistema capitalista. Nesse sistema econômico, o trabalho alienado é visto por Marx como um meio de sobrevivência do trabalhador e torna-se algo estranho que não realiza o homem, contribuindo para a constituição de uma sociedade cada vez mais desigual, com várias formas de alienações.

1.2.2 – Objetivo Especifico

Contribuir para a criação de novas representações que sirvam de instrumento para os propósitos de movimentos e grupos sociais portadores de uma insubordinação expressa através de ações coletivas.

Tentar expor o critério fundamental dessa crítica da economia política, qual seja, o de possuir um valor prático para movimentos sociais no seu tempo, e buscar revelar essas teorias críticas da economia política fundamentalmente como parte de um processo de valorização da fonte do próprio poder de oposição que apresentavam os atores de uma insubordinação; como parte de um processo de valorização do fazer, da atividade concreta, dos atores sociais em rebeldia.

1.3 – Justificativa

Segundo Marx, no primeiro dos Manuscritos, a alienação do trabalho acontece, em virtude do sistema de produção capitalista que a sociedade desenvolveu ao longo do processo histórico. Esta alienação se mantém principalmente fundada na propriedade privada e na divisão do trabalho. Apesar de considerar as terminologias e as leis da Economia Política, Marx explica que estas não são suficientes para entender a alienação, já que é preciso fazer a ligação real entre propriedade privada e ganância, separação entre trabalho, capital e terra, troca e competição, monopólio e competição, desvalorização e valorização do homem, tudo isso está ligado ao dinheiro (capital). Se não estabelecermos estas ligações não compreenderemos a alienação. A crítica incisiva que Marx desfere contra os economistas políticos é que suas análises não levam em conta as articulações que ocorrerem neste âmbito político-econômico (Cf. MARX, 1962, p. 93-4).

Afastando-nos um pouco do primeiro dos Manuscritos vemos, nos seguintes, a crítica que Marx faz à Economia Política e ao pensamento de Hegel, que via o trabalho como realização do homem. Para Marx, esta explicação abstrata não condiz com a realidade do sistema capitalista e acaba ocultando o verdadeiro problema que é a alienação do trabalho. O sistema capitalista defende a propriedade privada e a divisão do trabalho que, conseqüentemente, causam a exploração do trabalhador, transformando-o em mercadoria, por ter que vender seu trabalho. Portanto, as relações na sociedade são alienadas, porque o trabalho, que é a atividade vital do ser humano, está alienado (Cf. MARX, 1962).

Marx propõe-se, no primeiro dos Manuscritos, a analisar o trabalho alienado na esteira do que ele chama de fato econômico contemporâneo, que referenda o empobrecimento do trabalhador,

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