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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

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Por:   •  16/3/2015  •  1.313 Palavras (6 Páginas)  •  303 Visualizações

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

INTRODUÇÃO

Sabe-se que cada pessoa tem uma visão diferente em relação a textos que um determinado o autor escreve, e através dessa visão adquire-se formas para a compreensão da leitura, que são denominadas ESTRATÉGIAS DE LEITURAS que nada mais é que a interação entre autor e leitor, e também segundo (HOCLH 2009, p.14) é preciso levar em conta os conhecimentos do leitor, para que haja o estabelecimento da interação, com maior ou menor intensidade, durabilidade e qualidade.

A leitura vai muito além da simples decodificação dos símbolos, ela pode ser interpretada de maneiras diferentes, baseada nas experiências sensoriais, representações e lembranças do leitor.

Em termos de produção e recepção, a leitura é o veiculo da interação entre o emissor e o receptor.

A leitura de um texto exige do leitor bem mais que o conhecimento do código linguístico, uma vez que o texto não é simples produto da codificação de um emissor a ser codificado por um receptor passivo.

A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc.

Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra, trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência, e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos e validar no texto suposições feitas.

GÊNERO: TEXTUAIS OU DISCURSIVOS

Noticia: texto elaborado por meio de comunicação relata fatos ou acontecimentos importantes para a população.

Esse gênero é caracterizado pela narrativa clara, precisa e concisa dos fatos em pauta.

Geralmente apresenta-se em destaque para despertar a atenção do leitor.

Carta do Leitor: texto em que um leitor se manifesta sobre determinado assunto, usando sérios argumentos.

Currículo: é um documento onde consta a vida escolar/acadêmica e experiências profissionais, seu principal objetivo é fornecer o perfil da pessoa para a empresa contratante.

Ofício: tipo de correspondência interna e externa geralmente usada em repartições públicas.

Os gêneros textuais englobam todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Sempre que nos manifestamos linguisticamente, fazemos por meio de textos. E cada texto de um realiza um gênero textual, cada produção textual, oral ou escrita, realiza um genro porque é um trabalho social e discursivo.

Uma das funções do gênero segundo JOST (2004) é o direcionamento da interpretação do texto por parte do receptor.

Os gêneros devem ser buscados e definidos tanto do ponto de vista da construção de serviço, quanto do estabelecimento de um contrato de interlocução com o outro.

MARTIN BARBERO (1997) analisa o gênero como estratégia de comunicabilidade, lugar privilegiados de mediação, espaço de negociação entre objetivos do produtor e expectativa do receptor.

Mais alguns exemplos de gêneros textuais:

Bula de remédio: é um gênero de texto. Trazem informações sobre o uso de um medicamento, ele apresenta um grande emprego de termos específicos da área.

Poesia: caráter do que emociona, toca a sensibilidade. Sugere emoções por meio de uma linguagem.

Texto descritivo: por excelência consiste em uma percepção sensorial representado pelos cinco sentidos (visão, tato, paladar, olfato e audição) no intuito de relatar as expressões capturadas com base em uma pessoa, objeto, animal, lugar ou mesmo um determinado acontecimento do cotidiano.

A descrição pode ser retratada apoiando-se sob dois pontos: o objetivo e o subjetivo.

TEXTOS ARGUMENTATIVOS

Se entendermos um texto como um evento comunicativo, nossa noção de textualidade, nosso conceito não será mais uma coisa abstrata.

Nessa concepção DRESSLER e BEAU GRANDE (COSTA VAL, 2002, p.38) propõe seus princípios, que segundo eles são: a coesão, coerência, intencionalidade e a intertextualidade.

A coerência refere-se ao sentido global do texto, onde há a necessidade de que ideias e conceitos estejam relacionados entre si e em consonância com os conhecimentos de mundo dos interlocutores.

A coesão aparece como manifestação linguística da coerência, e é responsável pelo estabelecimento do texto como um todo.

A intertextualidade é a interação que se efetua entre textos, a intencionalidade compreende que é preciso uma intenção do locutor para a aceitabilidade do ouvinte ou leitor.

MAS, AFINAL, O QUE É COMUNICAÇÃO?

Segundo o comunicólogo José Marques de Melo, comunicação é um campo de conhecimento acadêmico que estuda os processos de inter-relações sociais, como forma de entender as trocas culturais (mecanismo em que as culturas interagem e formam novas culturas).

Desse modo, o campo que estuda a comunicação humana é extenso, todavia, os especialistas são unânimes em afirmar: a comunicação é um processo que envolve a troca de informações e interação social, que utiliza os sistemas simbólicos linguísticos, como suporte para esse fim.

No processo de comunicação em que esta envolvida algum tipo de aparato técnico que intermédia os interlocutores, se diz que há uma comunicação mediada ou midiatizada.

Toda via, para que haja comunicação plena, é preciso que tenhamos os elementos que tenhamos os elementos que fazem parte de todo processo, os chamados ELEMENTOS DE COMUNICAÇÃO.

ACORDO ORTOGRÁFICO

Nessa etapa iremos abordar

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