Mito Da Caverna.

As coisas que vem até nós através dos sentidos são apenas sombras de ideias. Os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. Os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em crendices, superstições, imagens criadas pela cultura ou até mesmo conceitos pensando ser a realidade absoluta. A caverna é o mundo, onde nos são apresentadas todas essas coisas. Podemos comparar essa situação à manipulação dos meios de comunicação ou do capitalismo, à política, ao desrespeito aos direitos humanos, entre outros. Não vivemos em um mundo ideal, então libertar-se da caverna é como sair das verdades pré-estabelecidas pela sociedade e das influências culturais e sociais, só assim seria possível conhecer a realidade como ela é, e ainda, julgar por si só o que é certo ou errado sem a ótica do coletivo. Mas até nos libertamos, ficaremos nessa pré-disposição ao engano e nesse comodismo puro.

Exemplificando em detalhe a comparação da caverna com os meios de comunicação podemos mais especificamente compará-lo com a televisão, onde as sombras são as imagens. Damos uma interpretação àquilo que assistimos através de tal, que pode ou não se tratar da realidade. Em base, pode-se dizer que sim, porém a alienação que a TV nos transmite é como um aprisionamento para quem se deixa levar. Assistindo a uma novela, por exemplo, as situações que lá assistimos, acabamos por aplicá-las a nossa vida, como se toda nossa vivência fosse aplicada aquelas cenas que nos são apresentadas durante 8 meses e ficamos a julgar aqueles fatos como a vida real, ou acreditamos em todos os dados oferecidos, apresentados em jornais, propagandas, e nem sempre as informações são verídicas ou nos acrescentam em algo. Prendemos-nos a ficção, personagens, e nos agarramos a isso como se tivesse algum fundamento a discutir ou não sobre o que acontece com a mocinha em perigo. Precisamos encarar mais a realidade, sair de um mundo fictício e ver as belas coisas que o mundo nos oferece, ao invés apenas de ficarmos aprisionados aos meios de comunicações. Então temos que nos libertar de certos vícios como ficarmos ‘presos’ a uma realidade inventada e nos engajarmos para projetos pessoais que podem nos dar algo em troca, nesse tempo que perdemos apenas vendo imagens aleatórias.

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