Mito Da Caverna
Trabalho Universitário: Mito Da Caverna. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 2/10/2014 • 364 Palavras (2 Páginas) • 447 Visualizações
O Mito da Caverna
O mito fala sobre homens que vivem presos desde que nasceram por correntes em uma caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede aparecem sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens que veem, analisando e julgando as situações.
Imaginemos então, que um dos prisioneiros consegue se soltar das correntes e assim tem liberdade para explorar a caverna e o mundo exterior também. Desse modo, ele acaba descobrindo que as imagens que até então via nas paredes da caverna não passava de uma ilusão, eram apenas sombras do mundo real. Ele decide voltar à caverna para contar o que descobriu aos que lá ficaram. Mas, este seria ignorado, pois os que estão na caverna não acreditariam que existe algo além do que eles podem ver, ameaçando-o até de morte.
Platão quis mostrar que os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade, quando nos libertamos destas influências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna. E o caminho para descobrimos a realidade, tal como ela é, seria a filosofia.
No que diz respeito aos tipos de conhecimento, podemos fazer uma reflexão sobre a importância de superarmos o Senso Comum, ou conhecimento popular (estágio pelo qual todos passamos e no qual alguns “estacionam”) e desenvolvermos o pensamento crítico (Conhecimento Filosófico) e sistemático (ou Conhecimento Científico).
Podemos dizer que, ao desenvolvermos o pensamento filosófico e o conhecimento científico, nos libertamos das amarras e armadilhas representadas pelo senso comum. É um trabalho árduo (por isso muitos preferem o comodismo da “caverna”, do que já é conhecido e que acreditam não precisar ser contestado), mas compensador. Ao exercitarmos esta reflexão e busca pelo conhecimento, tornamo-nos menos suscetíveis ao controle das ideologias e à alienação em que o mundo moderno tende a nos manter presos.
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