Monk
Seminário: Monk. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nathymartins • 18/2/2015 • Seminário • 700 Palavras (3 Páginas) • 276 Visualizações
A história de Monk, relatada no livro Lance Mortal, começou em um povoado de interior. Após um casal ser expulso de casa, uma Senhora ficou morando na casa onde algum tempo depois, foi notada a existência de Monk; uma criança de origem desconhecida, portadora de deficiência mental. Passados alguns anos, após alguns dias de silencio na casa, sentiu-se um cheiro forte do lado de fora, e quando os moradores daquele povoado entraram na casa se depararam com a criança que tentava pegar uma espingarda e a senhora que o criara morta no chão. Após o ocorrido Monk fugiu, e foi morar com um senhor chamado Fraser. Este, anos mais tarde, faleceu, deixando Monk ao léu mais uma vez. Sem ter para onde ir, Monk se aproximou de um posto de gasolina onde fez nova morada. Ao poucos Monk foi aprendendo a manusear a bomba de gasolina e ficou ali por um bom tempo. Monk viveu até então sem desenvolver nenhum relacionamento social apreciável.
Certo dia, um homem foi morto ali, próximo ao posto onde Monk estava, e ele foi encontrado ao lado do corpo, com uma arma na mão, e quando indagado, confessou o crime. Havia ali também dois homens que indicaram Monk como assassino, comprovando todas as suspeitas levantadas. Monk nada sabia do que ocorrera e em seu julgamento foi defendido por um advogado publico, inexperiente, que não conseguiu evitar a prisão de Monk. Na cadeia, Monk se apegou ao diretor do presídio, e passou a agir como se fosse um animal de estimação dele. Um delegado que conhecia algo a respeito de Monk, um dia se deparou com a confissão de um dos dois homens que acusaram Monk pelo homicídio no posto de gasolina, que alegou ser o autor do crime. O delegado então entrou com recursos e foi até o presídio oferecer liberdade ao Monk, que em razão de sua insanidade mental, mal sabia o que seria a liberdade e optou por viver ali, servindo ao diretor do presídio. Um dia, misteriosamente Monk matou tal diretor e foi condenado à forca. Antes de morrer Monk fez um breve discurso, e logo foi enforcado. Anos se passaram, e o delegado foi ao presídio, ajudar na seleção de presos que seriam soltos por um político importante. No meio da indagação feitas a alguns presos, o delegado notou que um dos detentos falou as mesmas palavras finais de Monk, logo ele concluiu que Monk foi certamente influenciado a matar o diretor do presídio.
Diante desse breve relato da história, não é difícil alegar que houve pouquíssimos critérios ao se julgar o jovem Monk. No primeiro suposto homicídio, o advogado de defesa poderia ter alegado o fato de Monk ser deficiente mental, apelando para sua incapacidade. No segundo caso de homicídio em que Monk foi acusado acertadamente, poderia ser analisado todo o contexto social, histórico e ideológico do cujo dito, para constatar que ele não poderia ter cometido tal ato sozinho. Obviamente ele fora influenciado por alguém. Monk não teve ninguém que olhasse por ele durante toda sua vida. Seus relacionamentos se deram por motivações de pena e aceitação de quem o acolheu em raros momentos. Quando a senhora que cuidava de Monk em sua infância morreu, ele foi encontrado assustado e imediatamente ao ver as pessoas se aproximarem dele, fugiu, sem qualquer ressentimento. Monk não sabia o que era a morte e não tinha a mínima noção de suas conseqüências. Essa verdade se comprova quando Monk confessa com frieza ter praticado um crime que na verdade não
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