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Mornaquia

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Por:   •  25/5/2014  •  Tese  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  276 Visualizações

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Podemos compreender a crise do Império principalmente através do regime monárquico intempestivo em relação às modificações na economia e na sociedade que ocorreram em meados do século XIX. As transformações econômicas e sociais vêm do crescimento da cafeicultura, porém essas transformações não eram significativas para o País, pois o sistema monárquico brasileiro estava bastante elevado.

As mudanças no setor político-administrativo só privilegiavam o crescimento econômico do Império, e os interesses dos grupos sociais predominantes. Sendo assim, os cafeicultores e a camada média passaram a apoiar os republicanos na derrubada do Império.

Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca, tornou- se Chefe do Governo Provisório. No início do governo de Deodoro da Fonseca, o país vivia sérias dificuldades financeiras. Para tentar contornar essa penosa situação, o presidente decidiu nomear Rui Barbosa, proeminente intelectual da época, para assumir o Ministério da Fazenda. O novo ministro pretendia desenvolver o setor industrial brasileiro, postura nunca antes assumida por um membro do Estado. No entanto, para empreender essa política ele necessitava obter diversas transformações.

Um dos grandes entraves para o crescimento industrial consistia em criar alternativas pelas quais fosse possível levantar recursos a serem aplicados na indústria. Além disso, a falta de papel-moeda na economia, para o pagamento de salários e a realização de um maior número de empréstimos, impedia a instalação de grandes empreendimentos. Dessa forma, Rui Barbosa resolveu facilitar o acesso ao crédito e incentivar a produção de cédulas de dinheiro, deixando essa tarefa a cargo dos bancos privados.

Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente Floriano Peixoto.

O militar Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia. Neste período, foram tomadas algumas decisões de suma importância para o povo brasileiro, novo presidente mandou construir casas, emitiu isenção sobre os impostos cobrados nos alimentos e reduziu o preço dos alugueis.

Ocorreu a separação oficial entre Igreja e Estado (fim do regime do Padroado), foi instituído o casamento civil e uma nova bandeira foi criada com o lema “Ordem e Progresso”.

A Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana)

Após o início da República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia os ideais da monarquia. A constituição de 1891, garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias do pais. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora . A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto.

República das Oligarquias

O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam

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