Neuroanatomia

EDUCAÇÃO INCLUSIVA – NP2

Tópicos importantes

Sexismo: Termo que se refere ao conjunto de ações e ideias que privilegiam determinado gênero ou orientação sexual. É o discurso que coloca o gênero feminino ou masculino como correto, o principal. Contrastes sexistas igualam homem e mulher, mas vistos com criticidade, eles perpetram o desrespeito as diferenças, cravam a desigualdade entre os sexos e imprimem a injustiça nas relações entre homem e mulher. EXEMPLOS DE IDEIAS SEXISTAS: Trair é de natureza masculina, mulheres devem tomar conta de casa, homem não chora, mulher deve ser sensível, o homem deve sustentar a casa.

Educação NÃO Sexista: Uma educação não sexista se propõe a ir contra toda a desigualdade entre os sexos. Ela almeja, entre outras coisas, sair do campo teórico e descer a prática cotidiana, empreendendo ações que primem pela igualdade concreta entre os sexos.

PAULO FREIRE

Freire introduz a pedagogia da autonomia explicando suas razões para analisar a prática pedagógica do professor em relação a autonomia de ser e de saber do educando. Enfatiza a necessidade de respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola, visto ser ele um sujeito social e histórico, e da compreensão de que “formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destreza”. O educador nesta perspectiva, deve estar preparado para posicionar-se com clareza e criticidade (ensinando o sujeito a ser critico), levando o educando a formar interiormente seus conceitos, aprendendo criticamente.

Para Freire ensinar NÃO é transmitir conhecimento, mas sim criar possibilidades ao educando para formação ou construção desse conhecimento. Ensinar para Freire, requer aceitar os riscos do desafio novo, enquanto inovador, enriquecedor e rejeitar quaisquer formas de discriminação que separe pessoas em raças, classes, etc. É ter certeza de que faz parte de um processo inconcluso, apesar de saber que o ser humano é um ser condicionado, portando há sempre possiblidades de interferir na realidade a fim de modifica-la. Acima de tudo, ensinar exige respeito a autonomia do ser do educando.

Ensinar exige educadores críticos, instigados, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes.

Artigo TOYODA (Inclusão escolar pela via da colaboração entre educação especial e educação regular)

CAIU NA DISSERTATIVA DA PROVA.

Neste artigo diz respeito aos professores do ensino regular que se queixam alegando não ter conhecimento o suficiente ou preparo formal para lidar com crianças com necessidades educacionais especiais. Os professores obtiveram resultado POSITIVO, pois foi realizado um projeto SOS inclusão, onde através de pesquisas e ensino de extensão os professores foram capacitados a lidar com as crianças que apresentam tais disfunções graves como paralisia cerebral, deficiência intelectual e comportamentos desafiadores.

CONSULTORIA (PROJETO S.O.S INCLUSÃO)

O projeto teve como objetivo geral implementar e avaliar um programa de consultoria colaborativa para as escolas regulares com intenção de colaborar o processo de inclusão escolar de crianças com necessidades educacionais especiais.

A consultoria é um processo diferenciado tanto das supervisões quando ao aconselhamento, é colaborativo havendo uma ênfase no papel igualitário do consultado na contribuição para resolução do problema, e o consultado está livre todo o tempo para aceitar ou rejeitar as soluções recomendadas durante a consultoria.

 6 PROCESSOS DE CONSULTORIA

1° Ajuda no processo de resolução de problemas

2° Ocorre entre alguém que recebe ajuda e alguém que dá a ajuda e que tem responsabilidade pelo bem estar de uma terceira pessoa.

3° Relação Voluntária

4° Quanto quem dá quanto quem recebe compartilha a solução de problemas.

5° A meta é ajudar a resolver o problema de trabalho atual de quem busca ajuda.

6° Quem ajuda se beneficia da relação

REDE DE PROTEÇÃO ESPECIAL

A rede de proteção especial é um conjunto de politicas sociais estruturadas, capazes de resgatar o cidadão de sua exclusão social e incluí-lo numa participação crítica e ativa na sociedade como um sujeito capaz de interferir na sua própria história e na história da sociedade na qual se integra.

SOBRE A NP1 LEIA BASTANTE SOBRE SALAMANCA

https://www.youtube.com/watch?v=vHH_STbZZ-k

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA

Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas

Especiais

Reconvocando as várias declarações das Nações Unidas que culminaram no documento

das Nações Unidas "Regras Padrões sobre Equalização de Oportunidades para Pessoas

com Deficiências", o qual demanda que os Estados assegurem que a educação de

pessoas com deficiências seja parte integrante do sistema educacional.

Notando com satisfação um incremento no envolvimento de governos, grupos de

advocacia, comunidades e pais, e em particular de organizações de pessoas com

deficiências, na busca pela melhoria do acesso à educação para a maioria daqueles cujas

necessidades especiais ainda se encontram desprovidas; e reconhecendo como

evidência para tal envolvimento a participação ativa do alto nível de representantes e de

vários governos, agências especializadas, e organizações inter-governamentais naquela

Conferência Mundial.

1. Nós, os delegados da Conferência Mundial de Educação Especial,

representando 88 governos e 25 organizações internacionais em assembléia aqui

em Salamanca, Espanha, entre 7 e 10 de junho de 1994, reafirmamos o nosso

compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e

urgência do providenciamento de educação para as crianças, jovens e adultos

com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino e

re-endossamos a Estrutura de Ação em Educação Especial, em que, pelo espírito

de cujas provisões e recomendações governo e organizações sejam guiados.

2. Acreditamos e Proclamamos que:

• toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade