O Mundo De Sofia
Monografias: O Mundo De Sofia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ItaloLopes • 17/5/2014 • 2.110 Palavras (9 Páginas) • 828 Visualizações
Capítulo I: O Jardim do Éden
1 - “Nesse dia havia apenas uma pequena carta na grande caixa do correio, e era para Sofia.” Sofia Amundsen”...”
“...Sofia abriu o envelope. Encontrou uma pequena folha, que não era maior do que o respectivo envelope. Na folha estava escrito: “quem és tu”?” (p.6)
2 – “Era obviamente Sofia Amundsen, mas quem era Sofia Amundsen? Ainda não tinha descoberto totalmente. E se tivesse outro nome? Anne Knutsen, por exemplo. Seria então uma outra pessoa? Subitamente, lembrou-se de que o seu pai inicialmente gostaria de ter lhe dado o nome Synnõve. Sofia procurava imaginar como seria se cumprimentasse alguém e se se apresentasse como Synnõve Amundsen - mas não, não conseguia. Imaginava sempre uma outra pessoa.” (p.7)
3 – “Um gato vivo, desde a ponta dos bigodes brancos até à cauda ondulante na extremidade do corpo. Também ele estava no jardim, mas certamente não estava tão consciente disso como Sofia.” (p.8)
4 – “De onde vem o mundo? - estava escrito.”
“Não fazia ideia. Ninguém sabe tal coisa! E, no entanto, Sofia achou esta pergunta legítima. Pela primeira vez na sua vida pensou que era quase impossível viver num mundo sem perguntar pela sua origem”. (p.8)
5 – “Mas se o universo tivesse surgido subitamente de uma outra coisa, então também esta outra coisa teria de ter surgido, a dada altura, de uma outra. Sofia compreendeu que apenas diferia o problema. Afinal, alguma coisa teria de ter surgido do nada a certa altura. Mas seria isso possível? Este pensamento não seria tão impossível como o de o mundo ter sempre existido?”. (p.9)
Capítulo II: A Cartola
1 – “... “para nos tornarmos bons filósofos precisamos unicamente da capacidade de nos surpreendermos”...” (p.11)
2 - “Segundo eles, o homem não vive apenas do pão. É evidente que todos os homens precisam comer. Todos precisam de amor e de atenção, mas há algo mais de que todos os homens precisam. Precisamos descobrir quem somos e porque é que vivemos. Interessarmo-nos pela razão da nossa existência não é um interesse ocasional, como o interesse em colecionar selos.” (p.12)
3 – “Aparentemente, perdemos durante a nossa infância a capacidade de nos surpreendermos com o mundo. Mas com isso, perdemos algo essencial - algo que os filósofos querem reavivar. Porque em nós algo nos diz que a vida é um grande mistério. Já tivemos essa sensação muito antes de termos aprendido a pensar nisso.” (p.15)
4 – “Os filósofos constituem uma exceção notável. Um filósofo nunca se conseguiu habituar completamente ao mundo. Para um filósofo ou para uma filósofa o mundo é ainda incompreensível, inclusivamente enigmático e misterioso. Os filósofos e as crianças pequenas possuem uma importante qualidade em comum” (p.16)
Capítulo III: Os mitos
1 – “Vemos a filosofia como uma forma completamente diferente de pensar, que nasceu aproximadamente em 600 a.C. na Grécia. Antes disso, as diversas religiões tinham respondido a todas as perguntas do homem. Essas explicações religiosas eram transmitidas de geração para geração por meio dos mitos.” (p.18)
2 - “O objetivo dos primeiros filósofos gregos era encontrar explicações naturais para os fenômenos da natureza.” (p.21)
3 – “Percebeu que os homens tinham tido sempre necessidade de encontrar explicações para os fenômenos naturais. Talvez os homens não pudessem viver sem essas explicações.” (p.22)
Capítulo IV: Os filósofos da natureza
1 – “O mais interessante para nós não são as respostas que estes primeiros filósofos encontraram. O mais interessante são as questões que punham e que tipo de respostas procuravam. Para nós, é mais importante saber como é que eles pensaram do que o que pensaram.” (p. 24 -25)
2 – “Quase tudo o que os filósofos da natureza disseram e escreveram perdeu-se para a posteridade. O pouco que sabemos encontramo-lo nos escritos de Aristóteles, que viveu duzentos anos após os primeiros filósofos.” (p.25)
3 – “Sofia achava a filosofia particularmente cativante porque podia seguir todas as reflexões com o seu próprio entendimento - sem ter de recordar tudo o que aprendera na escola. Verificou que, na verdade, não se pode aprender filosofia, mas talvez se pudesse aprender a “pensar” filosoficamente.”(p.31)
Capítulo V: Demócrito
1 – “Para Demócrito, era fundamental afirmar que aquilo a partir do qual tudo é formado não pode ser dividido em partes cada vez menores. Se os átomos pudessem ser constantemente divididos em partes cada vez menores, a natureza teria começado a fluir como uma sopa cada vez mais líquida.” (p.33)
2 – “Hoje, podemos quase afirmar que a teoria de Demócrito estava certa. A natureza é de fato formada por diversos átomos, que se combinam uns com os outros e se separam de ovo. Um átomo de hidrogênio que está numa célula na extremidade do meu nariz pertenceu, outrora, à tromba de um elefante. Um átomo de carbono do meu miocárdio esteve já na cauda de um dinossauro.” (p.34)
Capítulo VI: O destino
1 – “Mas noutros campos a superstição antiga também tinha de ser posta de parte. Vemo-lo não só em relação à saúde e doença como também na política. Nestes domínios, os gregos acreditavam no destino.” (p.39)
2 – “Ainda hoje há políticos que pedem conselho aos astrólogos antes de tomarem decisões importantes.” ( p.39)
3 – “Muitos soberanos não ousavam partir para a guerra ou tomar decisões importantes antes de consultarem o oráculo de Delfos. Assim, os sacerdotes de Apolo tornaram-se quase uma espécie de diplomatas e conselheiros que possuíam um vasto conhecimento do povo e do país.” (p.39)
4 – “Não era apenas a vida de pessoas individuais a ser determinada pelo destino, segundo a opinião dos gregos na Antiga Grécia. Eles pensavam também que o curso do mundo era governado pelo destino. Acreditavam, por exemplo, que o desenlace de uma guerra podia ser atribuído à intervenção divina. Ainda hoje, muitos acreditam que Deus ou outras forças místicas governam os acontecimentos históricos.” (p.40)
5 – “Muitas pessoas em todo o mundo ainda pensam que várias doenças - como, por exemplo, a AIDS - são um castigo de Deus. E muitos acreditam que um doente pode ser curado de maneira sobrenatural.”
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