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O Período Ciências Econômicas

Por:   •  9/2/2023  •  Trabalho acadêmico  •  779 Palavras (4 Páginas)  •  62 Visualizações

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Avaliação/Filosofia

Diogo Ribeiro Fernandes, Sala 301, 1º Período Ciências Econômicas

1) Considerando as primeiras aulas, exponha: qual a diferença entre a Filosofia e as Ciências?; qual a relação entre o surgimento da Filosofia e o aparecimento da Democracia na Grécia antiga?; E, por fim, justifique qual a importância da Filosofia para a Economia (não esqueça de definir a economia como ciência), (25 pontos);

Resposta: -A diferença é que a Ciência é um objeto metódico em observar regras do conhecimento particular, parcial e contrário de totalidade, enquanto a Filosofia é a totalidade lógica em regras de pensamentos, é fato que a Filosofia é uma forma de pensamento organizado, conceitual e que tem a capacidade de movimentar o próprio pensamento por meio da identificação e da formulação de problemas, a Filosofia é por natureza problematizadora, evitando fornecer respostas prontas para as questões levantadas e criando novas questões, novas perguntas e novos problemas que fazem com que o pensamento nunca cesse seu ciclo de existência. -A democracia grega possuía características de grande importância para o futuro da Filosofia. Ela afirmava a igualdade de todos os homens adultos perante as leis e o direito de todos de participar diretamente do governo da cidade, da pólis. Em segundo lugar, a democracia, que era indireta e não previa a eleição de representantes, garantia aos cidadãos a participação no governo, concedendo a eles o direito de discutir e defender suas opiniões sobre as decisões que a cidade deveria tomar. Surgia, assim, a figura política do cidadão.

-É de extrema importância a Filosofia para Economia já que a Economia é uma Ciência e a Filosofia é a base da Ciência Olhando a história, percebe-se que a instrução em Filosofia, formal ou não, é requisito essencial para quem quer entender com profundidade a Economia (a ciência) e desvendar os meandros da economia (o sistema produtivo).

2) Exponha a diferença entre valor de uso e valor de troca feita, pela primeira

vez na história por Aristóteles. Também justifique a condenação ética/racional da usura feita pelo filósofo grego. E, por fim, responda: qual a especificidade da formulação de Aristóteles, na sua hipótese sobre a origem do dinheiro? (50 pontos)

Resposta: Aristóteles buscava demarcar o espaço da economia apresentando suas diferenças com a busca da produção das riquezas por prazer (voltada à aquisição) e a crematística não-natural (voltada ao ganho), de acordo com suas diferentes finalidades. ele Apóia-se também na distinção entre uso próprio que é (valor de uso) e uso não-próprio (valor de troca) de cada coisa, e entre (ação) e (produção) - baseada na noção de limite e essência do fim na ação - para estabelecer os limites entre política, economia e crematística. O desenvolvimento da troca comercial, com a prática do monopólio e da usura, promoveu alterações no comportamento dos indivíduos, mas tipo a causa principal da confusão quanto à finalidade da economia é moral: ou seja a ganância. Depois de considerar os fatores econômicos Aristóteles elabora uma constituição com leis e educação fundamentadas na virtude e, ao mesmo tempo, capaz de conceder, com restrições, cidadania àqueles envolvidos diretamente no comércio. O valor de uso é o fundamental. Assim como por exemplo, o sapato é para calçar, a casa para morar, a comida para comer, etc. Entretanto, Aristóteles é realista o suficiente para reconhecer que esse nível de atendimento das necessidades humanas não funciona por completo. É por natureza também a existência do excesso e da falta, da abundância e da carência.  Aristóteles conclui, portanto, que, se há troca entre A e B, é porque há algo que os homogeniza, que os torna parte da mesma escala. Por isso todas as coisas de que há troca devem ser de algum modo comensuráveis, valor de troca é eminentemente subjetivo: depende da interação entre os desejos humanos e a disponibilidade dos objetos que possam atendê-los.

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