O Sócrates
Por: beieipei • 3/5/2016 • Tese • 502 Palavras (3 Páginas) • 210 Visualizações
Dentre os pensadores mais importantes que fizeram parte da história da filosofia, Sócrates foi considerado um dos ícones que elaborou diversos pensamentos que se destacaram principalmente pelo caráter crítico, abordando assuntos que colocam em questão a sociedade grega, evidenciando no topo da lista, a problemática ético-política, que daria origem ao que conhecemos hoje como sendo a democracia, a qual consiste basicamente em discussões com o objetivo de alcançar um consenso.
Sócrates foi o principal responsável por criar a filosofia clássica, contestando contra as práticas políticas da época, o a que acarretou posteriormente em sua condenação à morte. Suas ideias e princípios nunca foram escritos ou registrados, porém, Sócrates possuía discípulos, em especial Platão, o qual foi responsável por nos fornecer informações sobre os pensamentos de seu mestre, inclusive até os dias de hoje. Método de Análise Conceitual era como Sócrates chamava sua concepção filosófica na qual ele buscava a definição de uma virtude ou qualidade moral, usando diálogos como por exemplo o Laques -que se resumia em tentar entender o real conceito de coragem-, para conseguir obter alguma resposta, assim como vários outros. O método socrático era baseado em questionar o senso comum, utilizando como principal método a reflexão, para desenvolver o entendimento prático e imadiato já existente, e também para compreender o próprio indivíduo com o objetivo de entender o sentido daquilo que busca, porém por uma reflexão individual.
Seu método foi caracterizado como maiêutica, por fazer uma analogia à arte de fazer o parto, pois filosofos são parteiros também, mas de ideias. Causar provocação e questionamentos na cabeça de seu interlocutor, era seu principal objetivo, deixando para trás um caminho o qual ele deverá seguir sozinho, para reconhecer sua ignorância e alcançar o verdadeiro conhecimento, libertando-se da alienação.
Com a existência das ideias de Sócrates, surgem aqueles que se opõe a ele, no caso, os chamados Sofistas os quais eram conhecidos por suas habilidades de oratória e retórica. Protágoras foi um sofista que se sobressaiu por dar ênfase no humanismo e no relativismo, usando aquilo que é real para explicar as coisas, considerando que o conhecimento depende sempre das circunstâncias, mas que pode variar de acordo com a situação, resumindo seria como se as coisas são como nos parecem ser. Protágoras adotou inclusive como argumento a Antilogia para impor uma opinião, seja ela pró ou contra, sobre determinado assunto. Além de Protagóras, havia Górgias, sofista que foi considerado um dos maiores oradores e principais mestres de retórica, dando uma grande importância ao logos -mesmo sendo visto de certa forma como algo enganoso e persuasivo-, entretanto, Górgias considera aquilo que pode ser provado ou defendido, mais importande do que o verdadeiro.
Contudo, a crítica de Sócrates aos sofistas fundamentava-se em deixar evidente que o método sofista era apenas uma técnica superficial que usava de argumentos persuasivos e enganosos para convencer o oponente, exlcuindo a possibilidade de faze-lo pensar e chegar em algo por meio do raciocínio individual. Por esse e outros motivos que os sofistas eram considerados não filósofos, diferenciando assim, a sofística da filosofia.
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