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O Sofista. O Problema do Erro e a questão do Não-Ser

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Por:   •  29/11/2014  •  Artigo  •  961 Palavras (4 Páginas)  •  319 Visualizações

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O Sofista

O Problema do Erro e a questão do Não-Ser

1ª Parte (Fábio)

O problema do erro no livro “O Sofista” de acordo com Platão, é supor o Não-Ser como Ser, ou seja, o Ser é e o Não-Ser também é.

Com está citação, Platão vai contra os pensamentos Sofistas, porque, segundo estes misturam em seus discursos coisa que são e coisas que não são, induzindo em seus discursos seus leitores a aceitar o “Não-Ser” como sendo.

O discurso do Estrangeiro com Teeteto, nos leva a entender o que Parmênides entende do “Ser”. Segundo ele o “Ser” é imóvel, imutável, e totalmente oposto ao “Não-Ser”, que é impensável e jamais será, com isso o Estrangeiro relembra a máxima de Parmênides, “Jamais obrigarás os não seres a ser”, antes afasta teus pensamentos desse caminho de investigação.

Continuando em seu discurso o Estrangeiro pergunta a Teeteto que objeto deve-se aplicar ao “Não-Ser” quer em pensamento, quer em explicação, e Teeteto responde que para um espírito como o dele seria impossível, explicar o que é o “Não-Ser”.

Não se pode atribuir ao “Não-Ser” as expressões “qualquer, qualquer um ou todos”, na qual atribuímos ao “Ser”, pois não se pode atribuir quantidade e nem número ao Não-Ser, até mesmo dizer “O” Não-Ser é dizer que ele é alguma coisa. É impossível descrever o que não existe ou o que não é, não se pode atribuir ou falar daquilo na qual não temos conhecimento.

Já afirmava o Estrangeiro, não será caso de afirmar que o esforçar-se por enunciar o Não-Ser é nada dizer?

2ª Parte (Josy)

Para Estrangeiro o Ser pode unir-se a outro ser e Teeteto concorda.

Estrangeiro afirma então que jamais existe a união do Ser ao Não-Ser e diz que ele e Teeteto têm que evitar até mesmo a tentativa de transportar para o Não-Ser número, pluralidade ou unidade, pois a razão os impede de fazerem isso.

Chegando a esta conclusão, Teeteto e Estrangeiro compreendem que não podem nem pronunciar, nem dizer e nem pensar o Não-Ser em sim mesmos, pois ele é impensável, inefável, impronunciável e inexprimível.

Sendo assim, o Não-Ser coloca em dificuldade a quem o refuta e quem o refuta acaba caindo em contradições.

O “Não-Ser” não deve participar nem da unidade nem da pluralidade, pois ele é impronunciável, inefável e inexprimível. E gera muitas contradições na aplicação da palavra "é", e ele faz as aplicações como uma unidade. Não é possível alguém defini-lo, e é impossível alguém falar sobre ele. As regras sobre o “Não-Ser” não são encontradas nas palavras de Teeteto.

3ª Parte (Rhomário)

Estrangeiro dizia a Teeteto que era para ele concentrar todas as suas forças, sem unir o “Não-Ser” ao “Ser”, nem unidade e nem pluralidade Ele pede que dê um enunciado a seu respeito.

O Estrangeiro afirma que o sofista se escondeu num refúgio, o inextricável, ou seja, um refúgio onde se torna impossível encontrá-lo.

Eles afirmam que ele possui a arte de simulacros, e a resposta lhe torna mais fácil ao ser empregado as fórmulas. Ao ser chamado de produtor de imagens, ele pergunta a que afinal significa ser chamado de produtor de imagens. E Teeteto diz que se deve responder corretamente a ele. E Ele continua: responderemos, lembrando as imagens, das águas, espelhos, imagens gravadas ou pintadas e as demais da mesma espécie.

4ª Parte (Marciano)

O estrangeiro afirma que Teeteto nunca viu um sofista e exemplifica que um sofista seria como um homem cego para Teeteto.

Segundo o estrangeiro, o sofista poderia falar para Teeteto sobre do que se forma nos espelhos, ou do que as mãos

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