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O raciocínio de Kant sobre a sociedade humana

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Por:   •  10/12/2014  •  Artigo  •  355 Palavras (2 Páginas)  •  447 Visualizações

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Em nenhuma forma de vida natural os integrantes sobrevivem isoladamente, formando as sociedades gregárias, para Kant o ser humano é um animal gregário, um animal que vive em grupo.

Para Kant a sociedade humana é uma sociedade onde o homem vive um tipo de guerra perpétua, há uma desordem, um conflito entre os homens, mas isso não impede que a sociedade progrida. Esses conflitos nos diferem das sociedades animais onde existem conflitos que ocorrem devido a circunstâncias, a momentos, não são conflitos perpétuos.

Ocorre que existe uma inclinação natural de ao mesmo tempo que os homens permitam ser socializados também permitem se desligarem uns dos outros. No ser humano existe mais a vontade de competir com os outros do que de viver em harmonia, para ele isso é a “insociável sociedade”. A sociedade se caracteriza como associação, cooperação e já a insociabilidade é um egoísmo radical a vontade de fazer tudo do seu jeito, de acordo com o que te interessa. Sendo assim o homem tem a tendência de desintegrar-se da sociedade. Existe muito a vontade de ser independente, vontade de dominar, porém o homem precisa da sociedade e são essas vontades que fazem com que a sociedade evolua.

Essa insociável sociedade caracteriza a natureza humana, o homem precisa em sua natureza do convívio com os outros, sem isso ele pereceria.

Os homens são movidos pelas paixões e essas paixões tendem a fazer com que ocorra esse desligamento.

Existem três paixões que se encontram em todos os homens:

A primeira delas se chama CUPIDEZ: é a mais inocente das paixões, é um tipo de ambição localizada, uma mania de possuir as coisas.

A segunda é a INCLINAÇÃO À DOMINAÇÃO: se mostra na primeira infância, é a vontade de querer algo e os pais não querem fazer então a criança faz birra e consegue o que quer.

E a terceira que é a AMBIÇÃO: é a que mais determina a insociável sociedade, é uma potência, um esforço de aparência. É quando o ser humano quer ser reconhecido por algo que ele não é ou não fez, por algo que ele aparenta ter ou fazer. Essa é a mais prejudicial das paixões.

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