Oficina monografica
Por: Daniela Almeida • 3/12/2015 • Dissertação • 2.708 Palavras (11 Páginas) • 203 Visualizações
UFG
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIAS
OFICINA MONOGRÁFICA I
O conceito de Lógica pela perspectiva de Immanuel Kant
Aluna: Daniela dos Santos.
Professor: Cristiano Novaes.
Trabalho referente a disciplina de oficina monográfica I, supervisão do professor Cristiano Novaes.
Goiânia 15/06/2015
1 – Estrutura do capitulo I
Introdução I Conceito de Lógica
Parte I (Parágrafo I - IV):
I – Tudo na natureza ocorre de acordo com as regras existentes, “O peixe na água e o passaro no ar se movem de acordo com as regras”, em parte alguma ocorre a ausência das regras;
II – O nosso entendimento também se fa através de certas regras, regras estas desconhecidas, que podem ser reveladas depois de um demorado uso de suas faculdades, até chegar a sua familariedade, porém pensá-las ainda in aabstracto. Assim funciona como nossa fala, mesmo sem conhecer a gramática a utilizamos, somente depois a conhecemos com o estudo;
III – O intelecto tem também suas ações presas as regras, porém o intelecto pode ser considerado a fonte da faculdade para pensarmos regras em geral. “Se o intelecto é a fonte das regras, segundo que regras procede ele memo?”;
IV – Não podemos pensar ou usar o intelecto sem usar determinadas regras.
Parte II (Parágrafo V – VII):
V – Todas as regras segundo o intelecto são necessárias (constituídas) ou contingentes, ou seja, de alguma forma ou em determinados momentos serão utilizadas;
VI – Refletindo unicamente sobre o uso do intelecto geral, serão descobertas as regras que serão simplesmente necessárias, elas são consideradas a priori (independente de toda experiência) é uma matéria pura;
VII – A ciência das leis necessárias do intelecto e da razão em geral, ou em forma de pensamento, é denominada lógica.
Parte III (Parágrafo VIII – XIII):
VIII – Lógica: Ciência que trata todo pensamento em geral, sem consideração dos objetos;
IX - Deve ser vista como fundamento de todas as outras ciências, mas separando-a de todos os outros objetos;
X – Não pode ser um órganon (instrumento de ferramenta) das ciências;
XI – Órganon é uma instrução sobre como obter um conhecimento, serve apenas ao mero juizo de apreciação e correção do nosso conhecimento. A lógica ao oposto, é uma técnica geral da razão;
XII – A lógica é todavia um Canôn, não lhe é permitido abrigar principios de nenhuma ciência, ou de nenhuma experiência, contendo apenas leis Apriori que são necessárias;
XIII – A lógica não tem principios psicológicos, a lógica nõ se resume em como pensamos, mas sim em como deveríamos pensar. A lógica deve nos ensina o uso correto do intelecto que concorda consigo mesmo.
Parte IV (Parágrafo XIV – XXI)
XIV – Da definição da lógica, podem agora ser ainda derivadas às outras propriedades essenciais dessa ciência;
XV – A lógica é uma ciência da razão, segundo a matéria, o conhecimento de si, o conhecimento em que o intelecto e a razão têm de si mesmos. Na lógica a questão é: Como o intelecto se conhece?
XVI – A lógica é como uma ciência racional, segundo a matéria e segundo a forma;
XVII – A lógica repousa sobre princípios a priori, dos quais podem ser derivados e provados todas as suas regras;
XVIII – A lógica distingue da estética, que não possui uma cânon (lei), apenas uma norma. A lógica contém as regras do acordo do conhecimento com as eis do intelecto e da razão. Diferentemente da lógica, a estética só possui princípios empíricos e não pode ser nunca ciência ou doutrina.
XIX – Conclusão do que seja a lógica: Mais do que uma critica, uma cânon (lei), que serve em seguida da crítica. Da mesma forma que a gramática geral, ela não é órganon.
XX – A lógica geral distingue-se da lógica transcendental, que trata o objeto com o próprio objeto do intelecto, de frente a lógica geral que trata de todos os objetos gerais.
XXI – Reunindo todas as notas essenciais: A lógica é uma ciência racional, segundo a matéria, uma ciência das leis necessárias do pensamento em relação a todos os objetos em geral, não como o intelecto pensa, mas sim segundo os princípios a priori, sobre como ele deve pensar.
2 – Estrutura do capitulo V
Introdução V O conhecimento em geral – Conhecimento intuitivo e conhecimento discursivo; intuição e conceito, e aquilo que os distingue em particular – Perfeição lógica e perfeição estética do conhecimento.
Parte I (Parágrafo I - XI):
I – Todo nosso conhecimento envolve uma dupla relação: Uma relação com o objeto (Representação), e uma relação com o sujeito (consciência), a condição universal de todo conhecimento em geral;
II – Em todo conhecimento é necessário distinguir o modo ou forma de como conhecemos o objeto, não sabendo esta forma, ao ver um objeto, no caso uma casa, ele usará apenas da mera intuição que seja um local de habitação, porém se a forma já é conhecida terá intuição e conceito ao mesmo tempo, que é uma habitação destinada a pessoas;
III – A diferença da forma de conhecimento baseia-se na consciência, se temos consciência da representação ela será clara, caso contrário ela será obscura;
IV – A consciência é a condição essencial de toda forma lógica dos conhecimentos, a lógica se ocupa apenas de representações claras, as representações concordam com a forma lógica. A lógica ocupa-se nas regras do pensamento em conceitos, juízos e inferências. A representação não é conhecimento, mas o conhecimento pressupõe sempre a representação;
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