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Origem da filosofia

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Por:   •  27/5/2014  •  Seminário  •  1.274 Palavras (6 Páginas)  •  300 Visualizações

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Origens da filosofia

A palavra Filosofia vem do grego e em sua etimologia, aborda o significado sintético: philos ou philia que quer dizer amor ou amizade; e sophia, que significa sabedoria; ou seja, literalmente significa amor ou amizade pela sabedoria. 

A palavra, nessa concepção que temos, surgiu com Tales de Mileto (aproximadamente em 595 a.C), e ganhou especial sentido com Pitágoras (aproximadamente em 463 a.C). E, sobre esses e outros filósofos, trataremos mais a fundo ao longo do site. 

A Filosofia é o estudo das inquietações e problemas da existência humana, dos valores morais, estéticos, do conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando à verdade; porém, sem se considerar como verdade absoluta, nem tentando achar essa máxima como verdade absoluta. 

Ela se distingue de outras vertentes de conhecimento como a mitologia e a religião, visto que tenta, por meio do pensamento racional, explicar os fenômenos e questões humanas. Mas também não pode ser igualada em termo de métodos às ciências que têm a pesquisa empírica e experimentos práticos como fundamentos, uma vez que a Filosofia não se atém (não sendo descartada essa hipótese) a experimentos. Os métodos dos estudos filosóficos estão fundamentados na análise do pensamento, experiências práticas e da mente, na lógica e na análise conceitual. 

A origem da Filosofia como ciência, ou mesmo como forma de estudo das inquietações humanas surge no século VI a.C, na Grécia antiga, que é chamada de “o berço da Filosofia ocidental”. Os primeiros pensadores chamados filósofos foram Tales, Pitágoras, Heráclito e Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços em tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.

Em tais períodos houve filósofos de atos destacados como: Sócrates que fundou a filosofia humanista, Platão como seguidor de Sócrates fundou a Academia de Atenas e Aristóteles que considerado o maior filósofo sistematizou a lógica e vários outros conhecimentos como metafísica, moral e política. 

O pensamento platônico

O elemento fundamental do pensamento platónico reside na respectiva teoria das ideias ou formas, consideradas como as coisas que realmente são, o ser, e que se distinguiriam das coisas que acontecem, dado que estas apenas estariam entre o ser e o não ser.

Só a ideia é aquilo que gera, aquele princípio que não muda, aquilo que é necessário e permanente, aquilo que auto-subsiste, a causa de toda a mudança, dado que aquilo que acontece não passaria da ideia que devém, do mero contingente, do que é composto de mudança.

As ideias, enquanto coisas perfeitas e auto-subsistentes, não são visíveis, aos olhos dos homens concretos, devido ao seu esplendor, pelo que só o espírito as consegue vislumbrar e apreender. O fulcro deste conceito está na respectiva metáfora do sol , onde tal estrela está para o mundo visível como a ideia de bem para o mundo do inteligível. A luz equivale à verdade, os objectos da visão — como as cores — aos objectos do conhecimento, como as ideias; a faculdade da visão, à faculdade da razão; o exercício da visão, ao exercício da razão; e a aptidão para ver, à aptidão para conhecer.

É daqui que surge a célebre alegoria da caverna, onde, segundo as próprias palavras de Platão, o homem começa por ver-se livre das suas algemas; depois, abandonando as sombras, dirige-se para as figuras artificiais e para a luz que as ilumina. Por fim, sai deste lugar subterrâneo para subir até aos sítios que o sol ilumina; e como os seus olhos, débeis e ofuscados, não podem fixar-se imediatamente nem nos animais nem nas plantas, nem no sol, recorre às imagens dos mesmos pintadas na superfície das águas e nas suas sombras, mas estas sombras pertencem a seres reais e não a objectos artificiais, como acontecia na caverna; e não estão formadas por aquela luz, que o nosso prisioneiro tomava pelo sol.

O estudo das ciências que temos falado produz o mesmo efeito. Eleva a parte mais nobre da alma até à contemplação do mais excelente dos seres; como no outro caso, o mais penetrante dos órgãos do corpo eleva-se à contemplação do mais luminoso que há no mundo material e visível .

Aristóteles: Vida , física,Psicologia,Biologia.

Aristóteles (em grego Αριστοτέλης)

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