Os 12 anos de Escravidão

O filme relata a história real de Solomon Northup, um músico liberto e respeitado que vivia no Norte dos Estados Unidos junto com a sua família.

Solomon é enganado por uma oferta de trabalho oferecida por dois indivíduos e é levado para o Sul, onde após um jantar, é embriagado, sequestrado, acorrentado e vendido como escravo, e passa a vivenciar os piores momentos de sua vida, sofrendo agressões físicas e verbais, e tendo que lidar e superar isso a cada dia.

Este filme mostra exatamente o cotidiano cruel que os escravos enfrentavam nas mãos de “seus senhores”. Cenas de tortura e maus tratos são mostrados e retratam o quão cruel e preconceituoso o ser humano pode ser com o próximo.

O Solomon passa pela mão de dois senhores que exploram cada um a seu modo ao perceberem o seu talento artístico. O desespero e a angústia que ele passa nas condições de vida impostas, fez com que ele sofresse calado e passivamente para tentar sobreviver e ter esperanças de que um dia saísse de lá.

Solomon passou 12 anos na fazenda, até que finalmente, conhece Bass, um abolicionista que ajuda ele a sair de lá enviando uma carta a um dos amigos do Norte de Solomon, contando tudo o que se passava por lá. O Sr. Parker, um dos amigos, recebe a carta e ajuda Solomon a lutar pela sua liberdade.

Mesmo sabendo que a escravidão no Brasil e nos Estados Unidos não existe mais, oficialmente, o tema é de grande importância pois essa situação ainda está presente no mundo atual em minas de carvão, plantações de caldo-de-cana, entre outros.

Atualmente, o preconceito está bem presente no nosso cotidiano, mas não apenas com raça, e sim com religião, cultura, vestimentas, etc. Existem muitas campanhas, palestras, e até mesmo protestos contra isso, portanto mesmo com tudo isto, muitas pessoas não se sentem mal com esse ato tão discriminante.