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Plato E Aristolteles

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Por:   •  13/6/2013  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  328 Visualizações

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Platao e Aristóteles

Para o filósofo grego Platão o conhecimento nada mais é do que a crença verdadeira e justificada. Desta forma o homem deveria buscar ascender do mundo sensível ao inteligível para ter um real conhecimento dos seres. Ele foi um dos primeiros estudiosos a opor os conceitos de crença e conhecimento com a Teoria do Conhecimento ou Epistemologia que apontava a crença como um ponto de vista subjetivo.

Segundo ele a ideia é um principio inteligível que não se corrompe e por causa disso é o fundamento do conhecimento. A missão do homem seria alcançar as ideias pela sua razão, pelo pensamento reflexivo que se abstrair todas as particularidades físicas e sensitivas, uma vez que o inteligível transcende o sensível e as ideias são espirituais.

Essa teoria abrange o conhecimento teórico como um conjunto que inclui apenas informações que explicam o mundo a nossa volta. Platão acreditava que o conhecimento tinha que descrever a realidade, o que tornava necessária a sua aplicação e comprovação no mundo real com a antecipação de uma realidade futura.

Platão ainda identificava quatro graus de conhecimento que são a crença, opinião, raciocínio e indução. Para ele as duas primeiras poderiam ser descartadas já que não são concretas. Já as duas últimas seriam as formas de chegar na verdade.

Uma forma bastante difundida de se ilustrar o conceito platônico de conhecimento é através do desenho de dois grandes círculos, um das crenças e outro das verdades. A intersecção entre os círculos, o ponto onde eles se encontram, seria o espaço ocupado pelo conhecimento.

Anos mais tarde o seu aluno, Aristóteles, viria a formular conceitos um pouco distintos sobre o conhecimento. Para o filósofo o conhecimento deveria ter uma justificativa lógica e argumentos que o sustentasse. O seu argumento era que nenhum efeito poderia existir sem que estivesse ligado a alguma causa.

Seguindo essa linha de raciocínio, ele dividia o conhecimento em seis graus distintos: sensação, percepção, imaginação, memória, raciocínio e intuição. O verdadeiro conhecimento seria formado a partir da soma de todos esses graus, mas não poderia haver ruptura entre eles.

Dessa forma a ciência que produziria um conhecimento fiel à realidade por estar amparado no observável e pela sua característica de necessidade. Ele cresceria em um continuo da sensação para a intuição, último grau ou o ato de pensamento puro, aquele que não pode ser negado nem contestado.

Essa concepção de conhecimento deu as bases necessárias para o pensamento racional e empírico que ganhou espaço na Idade Moderna. Até os dias de hoje, embora não se tenha um consenso sobre o que é conhecimento, o homem de forma geral defende que o conhecimento precisa ter relação com a realidade e não pode estar baseado apenas em crenças e dogmas antigos. Embora eles ainda sejam concebidos por muitas pessoas, não são tidos como conhecimento absoluto e sim como uma forma de se chegar a ele.

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