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Platão

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Por:   •  15/3/2014  •  Tese  •  571 Palavras (3 Páginas)  •  373 Visualizações

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PLATÃO

Nasceu em Atenas, provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. Teve educação semelhante à dos jovens aristocratas da sua época, recebendo aulas de retórica, musica, matemática e ginástica.

Filho de uma família de aristocratas começou seus trabalhos filosóficos e torna-se seguindo e discípulo após estabelecer contato com outro importante pensador grego: Sócrates. Em 387 a.C, fundou a Academia, uma escola de filosofia com o propósito de recuperar e desenvolver as ideias e pensamentos socráticos.

ACADEMIA FUNDADA POR PLATÃO

Cerca de 387 a.C Platão funda em Atenas a Academia, sua própria escola de investigação científica e filosófica. O acontecimento é da máxima importância para história do pensamento ocidental. Platão torna-se o primeiro dirigente de uma instituição permanente, voltada para pesquisa original e concebida como conjugação de esforços de um grupo que vê no conhecimento algo vivo e dinâmico e não um corpo de doutrinas a serem simplesmente resguardadas e transmitidas. A Academia tinha como objetivo formar novos homens, no sentido transformador do amor ao bem, num ato de sublimação, visando o tornar-se virtuoso pela ação. O filósofo é aquele que escreve na alma. E o verdadeiro conhecimento, é universal, refletido em si mesmo e de si toma consciência. Por isso nos diálogos há o comum acordo, onde se superam os pontos de vista individual. Entretanto havia a liberdade de pensamento, de expressão. O fundamento da escola era o ato do diálogo, visto e tido como um modo de vida, pois o mesmo conduz à transformação do ser humano.

Platão diferencia os dois tipos de escrita que podem ser impressas: a escrita gravada na alma dos homens, e a escrita nos rolos de papel. E ele considera filósofo, aquele que tenta escrever na alma dos homens. Por isso, atribuía grande importância à oralidade. Os escritos em papel são passíveis de diferentes interpretações, e capazes de despertarem os mais variados sentimentos. Uma palavra escrita que está simplesmente impressa em papel aparente, corresponderia, a uma cópia da cópia. Por isso, a alma tem tanta dificuldade de reconhecer, de lembrar-se do verdadeiro conhecimento.

Uma palavra escrita tem que ser revivida (rememorada), para ser sentida e tocar nas profundezas da alma. Não basta a razão, o intelecto, refleti-la simplesmente. Precisa unir essa reflexão ao sentimento, que combinado à imaginação, vai ao encontro da ideia, a única e imutável que originou tal pensamento. Pois a variação das representações dá-se na aparência, na multiplicidade do mundo dos sentidos. E a razão, enquanto em contato com os sentidos, produzirá os mais variados conceitos, que não corresponderão à ideia em essência. Desse modo, a palavra falada tem o poder de firmar-se na nossa interioridade, pois no momento em que é proferida, é vivida, sentida, e se sentida é real. Os discursos escritos para serem estudados com fins didáticos, e inscritos na alma, devem ter como temas o bom, o belo e o justo.

Daí Platão ver o poder da transmissão do conhecimento pela oralidade. Pois a oralidade exterioriza, os sentimentos (rememoração) gravados na alma, quando da contemplação das ideias, e foram alcançados pelo pensamento, no uso da reflexão, isolado de todos os sentidos fenomênicos, pois são mutáveis

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