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Por Que Podemos Chamar A Filosofia Moderna Racionalismo.

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Por:   •  6/8/2014  •  323 Palavras (2 Páginas)  •  635 Visualizações

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A filosofia moderna principiou com uma fisionomia nitidamente sistemática, destacando o método, e em que o mérito de Descartes foi notório. A frouxidão da filosofia do Renascimento desapareceu e um novo vigor se apresentou. A sistemática que caracterizou o novo tempo certamente nasceu do espírito crítico que a crescente liberdade de pensar gerou, apesar das reações. 

Bacon e Descartes solidificaram duas tendências, que sempre existiram, mas que tomam feições novas. Uma das tendências valorizou a experiência, de onde veio o empirismo e posteriormente o positivismo; Outra, enfatizando a autonomia da razão, dali decorrendo o racionalismo radical, dispensando a experiência para a descoberta dos universais. 

Não se trata em primeiro lugar de advertir para esta distinção radicalizada entre racionalismo e empirismo, mas para o fato de haver sido feita com sistematicidade metodológica. Foi, pois, a sistematicidade, sobretudo no campo da crítico da gnosiologia, a primeira característica da filosofia moderna. 

Os dois grandes movimentos filosóficos dos séculos XVII e XVIII são o Racionalismo, corrente vinculada ao pensamento francês, e o Empirismo, tendência positiva e prática, expressa pela cultura anglo-saxônica. Todavia, esses dois movimentos podem, de um modo geral, ser avaliados segundo um único prisma, o “racionalismo”. 

Ainda que a “razão” seja um componente básico de todas as manifestações da filosofia ocidental, no pensamento moderno adquire característica e importância inusitadas. Pois, enquanto na Antiguidade é considerada propriedade inteligível da Natureza e, na Idade Média, uma luz cedida por Deus ao homem para que bem a utilize, na filosofia moderna a “razão” é determinada como uma faculdade autônoma, que possui finalidade própria. Em outras palavras, torna-se, por excelência, veículo de análise e de entendimento do Real, que caracteriza, de modo específico, o ser ou a substância racional, isto é, o homem. E, se por um lado se afirma veículo cognitivo do Real, por outro se estabelece como órgão experimental da mesma Realidade. Quer dizer, as construções racionais (Racionalismo) se aliam aos dados da experiência. e (Emperismo) espero qui eu tenha te ajudado!

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