Prostituição
Resenha: Prostituição. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: enaidli • 9/6/2013 • Resenha • 1.076 Palavras (5 Páginas) • 482 Visualizações
Este artigo tem como finalidade abordar a prostituição em suas faces, como essa profissão é vista perante a sociedade, a família eaos próprios profissionais da área.
A sociedade em geral, especificamente para os religiosos, a prostituição não é vista como uma profissão digna, mas nem sempre esses profissionais foram vistos dessa forna.
Na Babilônia antiga, as prostitutas eram vistas como semi-divindades, na antiguidade, inclusive, essas mulheres eram vistas como símbolo de fertilidade e na Grécia Antiga, eram respeitadas e consultadas por aristocratas devido à sua grande influência verbal, poder político e econômico.
Somente com chegada do cristianismo é que essa profissão é reprobada, tendo seus atos considerados libertinosos. A igreja então, introduz à sociedade patriarcal os novos "modelos" de casamentos com o principal objetivo de controlar a sexualidade das mulheres.
Mesmo com a condenação da igreja e todo o seu rigor, a prostituição não foi banida, os homens enxergavam esse serviço como uma maneira de afastá-los da homossexualidade e desistimulá-los da pratica de abusos sexuais e aliviar suas necessidades sexuais.
A prostituição se tornou cada vez mais importante na sociedade chegou-se a ter autorizção de bordéis sendo frenquentado não só por jovens no auge da puberdade, mas também por clérigos.
Richards, (1993:123) diz que a "prostituta é como esgoto no palácio; se retirar o esgoto, o palácio inteiro fica contaminado", demonstrando que a prostituição era um mal necessário.
A igreja, no entanto, continuava na tentativa de controlar ou até mesmo banir a prostituição, incentivando as mulheres a se casarem e constuir família, mas a essa altura a prostituição já estava estabelecida dentro da sociedade.
Em meados dos anos 60, houve a época marcada pelas chamadas "costureirinhas", mulheres que preferiam prostituir-se à fazer parte da classe operária.
A partir dessa época, a prostituta saiu daquela imagem de mulher sofrida, abandonada para uma mulher jovem, bonita e bem vestida, passou a ter seus serviços solicitados até mesmo por homens bem sucedidos em seus casamentos e financeiramente. Isso acontecia porque, segundo Chilond, (2005:112) "Existem homens que são impotentes com suas mulheres que eles amam, estimam e respeitam e só conseguem comprir o ato sexual com as prostitutas". Isso demonstra que o homem não somente busca as profissionais do sexo para satisfazer suas necessidades sexuais, mas para satisfazer, principalmente, suas fantazias mais íntimas e obscenas.
Considerações finais
Baseando na explicação da palavra "prostituta" no dicionário; " mulher que pratica sexo por dinheiro", levanta a seguinte questão: "Então quantas mulheres casadas, respeitadas e valorizadas socialmente se prostituem com seus próprios maridos? Quantas moças são educadas para só se casarem com homens que possam lhes da conforto e dinheiro? Quantas mulheres solteiras só aceitam ir para um motel com um homem se antes ele pagar um jantar num restaurante caro?" Beauvoir diz que "entre as que se vendem pela prostituição e as que se vendem pelo casamemto, a única diferença consiste no preço e na duraçao do contrato".
Referências literárias
BEAUVOIR, s. de. O segundo sexo, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
CHILAND, C. O sexo conduz o mundo,Rio de Janeiro, Companhia de Freud, 2005.
LINS, R.N. A cama na varanda; arejando nossas ideias a respeito do amor e sexo: novas tendências,Rio de Janeiro: Bestseller, ed. rev. e ampliada, 2007.
PEREIRA Patricía. A sociedade; a prostitutas na Regina Navarro Lins, Portal ciência e vida, edição 15.
Este artigo tem como finalidade abordar a prostituição em suas faces, como essa profissão é vista perante a sociedade, a família eaos próprios profissionais da área.
A sociedade em geral, especificamente para os religiosos, a prostituição não é vista como uma profissão digna, mas nem sempre esses profissionais foram vistos dessa forna.
Na Babilônia antiga, as prostitutas eram vistas como semi-divindades, na antiguidade, inclusive, essas mulheres eram vistas como símbolo de fertilidade e na Grécia Antiga, eram respeitadas e consultadas por aristocratas devido à sua grande influência verbal, poder político e econômico.
Somente com chegada do cristianismo
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