Qual O Conceito De Verdade Para Os Filosofos: Sócrates, Platão E Aristoteles?
Artigo: Qual O Conceito De Verdade Para Os Filosofos: Sócrates, Platão E Aristoteles?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: KauanaFonseca • 25/9/2013 • 466 Palavras (2 Páginas) • 1.485 Visualizações
Conceito da verdade: Sócrates
Aquela que é, talvez propriamente, a sabedoria humana. É, em realidade, arriscado ser sábio nela: mas aqueles de quem falávamos ainda há pouco seriam sábios de uma sabedoria mais que humana, ou não sei que dizer, porque certo não a conheço.eu sou mais sábio do que esse homem, pois que, ao contrário, nenhum de nós sabe nada de belo e bom, mas aquele homem acredita saber alguma coisa, sem sabê-la, enquanto eu, como não si nada, também estou certo de não saber. Parece, pois, que ele era mais sábio do que todos, nisso - ainda que seja pouca coisa: não acredito saber aquilo que não sei. Depois desse, fui a outro daqueles que possuem ainda mais sabedoria que esse, e me pareceu que todos são a mesma coisa. Daí veio o ódio também deste e de muitos outros.
*Conceito da verdade: Platão
Platão pressupõe e define o que seria o discurso verdadeiro na obra Cratilo: "Verdadeiro é o discurso que diz como as coisas são; falso é o que diz como elas não são" (385b.). Para Platão a verdade se aplicava primeiro ao objeto, ou ao sujeito, e depois ao enunciado.
*Conceito da verdade: Aristóteles
(1) Já para Aristóteles, cuja compreensão de verdade seria a mais celebrada, a verdade
estaria ligada ao ato de dizer. Assim, não existiria verdade sem enunciado, mas este não basta em si mesmo como verdade. A visão aristotélica pressupõe a existência de uma materialidade exterior ao enunciado, verdadeiro ou não.
Foi Aristóteles quem enunciou ou dois teoremas fundamentais desta compreensão de verdade. O primeiro deles é de que a verdade estaria no pensamento ou na linguagem, e não no ser ou na coisa. A segunda premissa é de que a medida da verdade, ou sua verificação, é
exterior a ela; estaria presente no ser, na ação, e não no pensamento ou no discurso produzidos sobre eles.
Desta forma Aristóteles utilizou de forma clara pela primeira vez a expressão lógica ou expressão semântica da verdade. A relação aristotélica entre enunciado e coisa é caracterizada como de correspondência, embora também tenha embutidos os conceitos de
adequação e conveniência.
(2) Por sua vez Aristóteles dizia: "Negar aquilo que é, e afirmar aquilo que não é, é falso, enquanto afirmar o que é e negar o que não é, é a verdade." (Met.,IV,7,1011b 26 e segs.;v.V,29.1024b 25). Aristóteles enunciava também os dois teroresmas fundamentais deste conceito da verdade. O primeiro é que a V está no pensamento ou na linguagem, não no ser ou na coisa (Met.,VI,4,1027 b 25) O segundo é que a medida da V. é o ser ou a coisa, não o pensamento ou o discurso: de modo que uma coisa não é branca porque se afirma com V. que é assim; mas se afirma com V. que é assim, porque ela é branca. (Met., IX, 10,1051 b 5).
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