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Por: cesarjohner • 30/10/2015 • Ensaio • 305 Palavras (2 Páginas) • 213 Visualizações
Conta Aristóteles em uma de suas obras, a Retórica (L. II, e. 16), que certa vez a esposa de Hieron, rei de Siracusa, perguntou ao poeta Simônides o que valia mais: ser rico, ou ser sábio? “Rico”, respondeu o poeta; “pois vejo os sábios estarem sempre batendo à porta dos ricos”. Não faltam os que julgam ser a riqueza o poder por excelência. E porque os ricos são em geral poderosos, grande parte da humanidade luta por possuir maiores bens de fortuna, porque através destes bens espera vir a ter mais poderes. A aspiração do poder aparece para o homem, de um modo geral, como o meio adequado de conquistar o exercício da liberdade. Aquele que manda e é obedecido tem a impressão de estar no exercício pleno da liberdade. O poder, que se exterioriza, parece ser o sinal capaz de testemunhar uma experiência que é mais difícil de realizar-se na intimidade do sujeito, quando ele está a sós, ficando diante apenas de si mesmo.
Nesta passagem aqui referida, Aristóteles analisa o que seja a psicologia do rico. Vivem (pág. 13) os ricos cercados desta ideia de poder, pois ocupam a muitos outros homens no cumprimento da sua vontade; e isto ocorre naturalmente, pois são muitos os que têm necessidade daqueles que têm posses. Por isso, os ricos se acham no direito de comandar, pois têm aquilo por que vale a pena comandar, desde que coloquemos o problema da vida em termos de uma troca de interesses práticos. Se viver se resume a conquistar bens materiais, os que têm maiores bens deveriam ter o direito de dirigir os demais homens. Como a vida, no entanto, não se reduz a isto, diz Aristóteles que a figura do homem rico pode exprimir-se assim: tem todas as características de um homem feliz, & quem falta, no entanto, o bom
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